14 abril 2008

Adeus ao jornalista Eduardo Martins...

Perdemos ontem um grande ícone de profissionalismo, garra, dedicação e amor pelo jornalismo. Vítima de insuficiência respiratória e de um tumor na bexiga, Eduardo Martins se foi, deixando aqui centenas de admiradores.

Eu, como futura jornalista que sou, deixo aqui as minhas palavras de gratidão ao nosso mestre da língua portuguesa. Pra quem não sabe, Eduardo Martins foi o autor do “Manual de Redação e Estilo” do Estadão, um instrumento muito utilizado no dia-a-dia dos profissionais da área.

Quanto mais conheço a história desse homem, mais o admiro e o vejo como um exemplo a ser seguido. Ele começou a trabalhar na Redação do Estado aos 17 anos de idade, primeiramente como colaborador e, mais tarde, sua garra e determinação permitiram que o jovem garoto se destacasse como redator, repórter, editor, entre outras funções que ocupou no Grupo Estado.

Amigos jornalistas e futuros jornalistas:
Vamos, a partir de agora, olharmos para o nosso futuro com outros olhos. É normal encontrarmos profissionais por aí que almejam somente prestígio e status, mas nós não podemos ser assim.

Eduardo foi um simples colaborador e hoje, em minha opinião, se transformou em um profissional de destaque no jornalismo. Ele não buscou somente aquilo que muitos desejam, mas ele foi à luta por aquilo que poucos se interessam: Ser reconhecido sim, mas não por qualquer motivo. O aprendizado da escrita e o conhecimento das técnicas o fizeram um JORNALISTA, POR MÉRITO.


“Aos 68 anos, costumava dizer, com muito orgulho, que esse foi o único emprego de sua vida, uma paixão profissional”, citou o Jornal O Estado de São Paulo, desta segunda-feira.

Foto: www.estado.com.br

4 comentários:

Anônimo disse...

Realmente perdemos um grande profissional em nosso meio. Temos sim que seguir o seu exemplo e querer ser reconhecido pela qualidade do que fazemos!
Vamos aproveitar para pensar em que tipo de jornalismo temos hoje e que tipo de jornalistas queremos ser!
bjus

Bia Longhini disse...

Ai que triste, Angélica!
Não sabia que ele tinha falecido.
Ano passado , no Estadão, tivemos uma palestra com ele... lembro que foi uma das que a gente mais aproveitou (se não foi a única!)
Foi engraçada, porque a mulher dele estava junto, e ficava interrompendo e corrigindo ele sempre...
Uma pena mesmo.
Menos um no jornalismo! =/

Norelei disse...

hei hei, acho que vi esse texto saindo quentinho não? rs, tipo pão do forno?...
zuações a parte, é uma pena que se foi esse grande icone, ms concerteza seu trabalho ficará guardado nos corações e ele servira de espelho pra mtos por ai...

Um abraço miga

Anônimo disse...

Oi Angélica... li seu comentário no meu blog e agradeço por ter me visitado. Sempre vou passar por aqui agora! Espero continuar recebendo sua visita. Abraços!