27 abril 2009

Pense nisso!

Frase para refletir:

"Lute diante das coisas mais difíceis da vida com amor e sabedoria, para que um dia possa olhar para trás e dizer: 'Foi difícil, mas eu venci'"


21 abril 2009

Feia não, só mal arrumada! rs

Estou cursando o quinto semestre de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo e amo essa área. Uma das disciplinas que mais me fascina é Telejornalismo. Na última aula, terça-feira, minha amiga Naira Mendes me ajudou com uma super produção. Confesso que nem eu me reconheci, rs.

Na última semana, minha amiga-irmã Tamyris Araujo postou um texto interessante sobre fotos. Aliás, vale a pena conferir. Quando li, até me identifiquei com o assunto, rs.

O post mostra fotos de várias pessoas mal arrumadas. Ao lado, fotos das mesmas pessoas depois de passar por um processo de "embelezamento". Ou seja, ficaram bem arrumadas. É o "antes e depois".


Ontem, o assunto voltou à página do blog dela. Agora, usando-me como exemplo. As fotos de Simône Silva, nossa amiga, também foram usadas de ilustração.



Sabe que eu gostei da ideia! rs
Não sou feia, só mal arrumada! rs



Confira o nosso "Antes e depois"

Na aula de Telejornalismo, meus amigos Rafael Lopes e Diuân Feltrin também receberam um "tratamento" especial. Acompanhe as nossas fotos:


Making off

13 abril 2009

Páscoa: Jesus é o exemplo a ser seguido

A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Na Páscoa, as famílias se reúnem e as igrejas preparam programações diferenciadas. Ou seja, não é um dia comum. A ocasião retrata a vitória e contempla a vida.

Consideradas símbolo de renovação, as comemorações expressam o agradecimento e reconhecimento de um povo. Os gestos de amor praticados por Jesus Cristo, os milagres realizados e a humildade demonstrada por ele são dignos de admiração.

Todos os anos, a igreja católica prepara as comemorações da semana santa. A procissão realizada no Domingo de Ramos relembra a chegada de Jesus em Jerusalém; a missa do lava-pés representa a humildade do Salvador – momento em que Jesus lavou os pés dos Apóstolos; as celebrações realizadas na sexta-feira simbolizam a morte e o sofrimento de Jesus na cruz; e no Domingo de Páscoa, comemora-se a ressurreição.

As igrejas evangélicas participam de peças teatrais e cultos diferenciados. Percebe-se que a oração, consagração e adoração ao Senhor estão sempre em evidência nas sociedades cristãs, independente de denominações ou doutrinas religiosas.

Com toda a certeza, Jesus Cristo é o exemplo a ser seguido. Durante a sua crucificação, a dor e o sofrimento eram visíveis. A Bíblia relata no livro de Lucas, capítulo 23, versículo 34, que mesmo diante de tanta injustiça, Jesus demonstrou amor e sabedoria. Mesmo sendo crucificado, ele disse “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.

Que a postura de Jesus seja relembrada todos os dias. Situações difíceis enfrentamos todos os dias, desentendimentos com amigos e familiares são constantes, mas é necessário enfrentarmos de cabeças erguidas. Que possamos praticar o amor e a humildade deixados por Jesus a cada desafio. “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33).

09 abril 2009

Desabafo

Penso que sou, mas nem sempre sou;
Dizem que sou, mas não sou;

Arrumo força onde não tem;
Sinceramente, não compreendo o porquê de tanto esforço;

Luto contra eu mesma;
Corpo cansado, olhar triste;
Não é assunto do coração,
Mas, afeta ele também;

Não sei ao certo o que é...
Não sei como é...
Mas, sei que dói...

05 abril 2009

Jornalista, só com diploma!

Compartilho com os leitores do Pensamentos, fatos e relatos um artigo elaborado pelo meu amigo Rafael Lopes. O texto está relacionado à Lei de Imprensa e obrigatoriedade do diploma, assunto discutido nos últimos posts. Vale a pena conferir.


Por Rafael Lopes


A Lei de Imprensa deve ser revogada. Qualquer pessoa com curso superior ou não pode exercer a atividade de um jornalista. Essas foram as principais propostas que estavam pautadas no julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) que ocorreu no dia 1º deste mês. Apesar das discussões caírem justamente na mesma data na qual é lembrado o Dia da Mentira, tudo era verdade. A decisão, infelizmente, foi adiada.

Coincidência ou não, vale lembrar que o julgamento tão esperado por todos os jornalistas e estudantes da área estava programado para acontecer também numa data histórica para o Brasil. Neste mesmo dia, em 1964, os militares articularam o golpe de estado e tomaram o poder do País, instituindo a Ditadura Militar, considerada o período mais longo de censura contra a imprensa e até mesmo à população, que perderam o direito de livre expressão.

Passados 45 anos do regime, o País presencia mais um grande golpe, porém, não em nível nacional, mas contra uma categoria: os jornalistas.

Não pretendo entrar nos méritos da revogação da Lei de Imprensa, mas como um estudante, defendo a obrigatoriedade do diploma e a regulamentação dos jornalistas precários, ou seja, sem diploma.

Para ser um advogado, além de graduado, é necessário que o aluno seja aprovado no exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Necessariamente, um médico também precisa de um diploma, especializações e até registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) que comprovem sua qualificação para cuidar da saúde pública.

Sendo assim, para se escrever uma reportagem não basta apenas ter domínio da Língua Portuguesa e saber articular bem. É preciso juntar tudo isto com as técnicas de apuração jornalística e conceitos fundamentais, por exemplo, a ética, bases teóricas ensinadas nas universidades para melhorar a qualidade das informações difundidas.

Nos últimos dias foram grandes as expectativas de que os ministros do STF fossem sensatos e votassem a favor da obrigatoriedade. Várias manifestações foram promovidas em defesa do diploma. Entidades sindicais se mobilizaram e estudantes não cruzaram os braços.

Na região, universitários do curso de Jornalismo do Unitoledo (Centro Universitário Toledo) de Araçatuba promoveram protesto que contou com um grande apitaço. Com narizes de palhaço e cartazes, trazendo os dizeres como: “Jornalismo não é amadorismo, Jornalismo é profissão!!!” e “STF, tire a mão do nosso diploma”, os manifestantes mandaram o seu recado.

A mesma movimentação pode ser presenciada em Brasília, em frente ao STF, e em outros Estados. Até o mensageiro instantâneo MSN foi usado por estudantes. A frase mais usada era “Jornalista, só com diploma!”. Os objetivos foram únicos: sensibilizar os membros do tribunal.

Entretanto, a apreciação dos ministros sobre o recurso apresentado pelo MPF (Ministério Público Federal) e que tem como relator o ministro Gilmar Mendes foi adiada e deverá acontecer apenas quando forem concluídas as discussões sobre a Lei de Imprensa.

Em novembro de 2006, o Supremo garantiu o exercício da profissão aos que já atuavam na área mesmo sem registro no Ministério do Trabalho ou diploma de curso superior.

Se os ministros mantiverem a decisão, com certeza será um retrocesso e literalmente um “balde de água fria” para tantos jornalistas recém-formados que trabalham na legalidade. O que podemos fazer agora é esperar as cenas deste próximo e longo capítulo.

02 abril 2009

Diploma...

Enviado por Karenine Miracelly aos alunos do Unitoledo
Para refletir...


FORMAÇÃO DO JORNALISTA
Uma decisão histórica sobre o diploma

Por Elias Machado


Nesta quarta-feira, dia 1º de abril, o Supremo Tribunal Federal aprecia o parecer do ministro Gilmar Mendes sobre o recurso do Ministério Público Federal contra a decisão do Tribunal Regional Federal de São Paulo, que manteve a exigência da formação superior específica e o registro na Delegacia Regional do Trabalho para o exercício da profissão de jornalista, quando do julgamento da liminar concedida em 2001, que possibilitou a todos o ingresso no jornalismo profissional, sem a necessidade de qualquer formação especializada, superior ou não.

A apelação sustenta, com o apoio da Procuradoria-Geral da República, que os pré-requisitos contidos no Decreto-Lei 972/69 são contrários aos artigos 5º e 220 da Constituição Federal de 1988, que afirmam que é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer e que a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

Direito inalienável

A tese sustentada pela apelação, da inconstitucionalidade da exigência de formação superior específica e do registro no Ministério do Trabalho, como evidenciado na decisão do Tribunal Regional Federal de São Paulo, que acolheu o recurso da Federação Nacional dos Jornalistas, contraria em parte o conteúdo manifesto na Constituição de 1988, que afirma que "é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer".

Ora, como atividade especializada cujo exercício pressupõe o domínio de conhecimentos conceituais, técnicos e deontológicos, o jornalismo constitui-se como profissão regulamentada desde 1969 e está formalmente integrado ao sistema de ensino universitário há 60 anos, com mais de 380 cursos oferecidos em todas as unidades da federação, existindo, pois, como de resto em todas as demais profissões regulamentadas, exigências legais para a atuação como jornalista profissional.

Como não poderia negar a existência da legislação que determina o cumprimento de pré-requisitos para a prática do jornalismo, uma limitação que como se verificou está prevista no texto constitucional, coube, como última alternativa à apelação, instar o STF a se pronunciar sobre a constitucionalidade ou não do Decreto-Lei 972/69, alegando que representa um dos resquícios vigentes do entulho autoritário imposto durante a ditadura militar de 1964-1985.

Conteúdo menos diversificado

Como se pode comprovar de forma empírica no caso da informação jornalística, em nenhuma sociedade fundada no Estado Democrático de Direito existe a garantia da liberdade do exercício profissional para todos os indivíduos, cabendo a sua produção e disseminação a profissionais especializados, que atuam de acordo com as normas previstas na forma da lei e respondem criminalmente pelos excessos cometidos.

A grande maioria das pessoas, em qualquer que seja o país democrático, como ocorre com o exercício das demais profissões regulamentadas, está alijada do processo de produção de informações jornalísticas, seja porque não reúne as competências necessárias para atuar na função, seja porque a atuação na área pressupõe dedicação plena e o vínculo como contratado ou colaborador com as instituições do ramo.

O que cabe discutir aqui, portanto, é em que medida a formação superior especializada contribui para melhorar a qualidade das informações difundidas, para aumentar a dignidade dos trabalhadores deste setor, para a legitimação desta área acadêmica e científica e para a democratização da sociedade.

A simples consulta às coleções de jornais publicados até meados dos anos 50, no século passado, existentes nas bibliotecas e museus, permite avaliar que, com a exceção dos articulistas ou cronistas, antes da exigência da formação superior específica o conteúdo das informações era menos diversificado, a qualidade do texto das notícias e a exposição gráfica sofríveis, o rigor na apuração quase inexistente e a falta de objetividade aceita como algo normal e inquestionável.

Uma vida de penúria

Até as reformas editoriais desenvolvidas nos anos 1950, por coincidência logo depois da criação dos primeiros cursos de Jornalismo no país, sem o menor constrangimento um jornal de elite, como o Jornal do Brasil, reservava quase toda a primeira página para publicar anúncios, como se fosse natural que o espaço mais nobre do jornal fosse ocupado pela publicidade em detrimento do conteúdo editorial. Uma prática deplorável, por sinal, mais comum hoje do que seria recomendável nas capas dos cadernos das edições dominicais de alguns jornais de referência do Rio de Janeiro ou de São Paulo.

A falta de dignidade para o exercício da profissão levou jornalistas de renome, como Simões Lopes Neto e Lima Barreto, a passarem por várias dificuldades financeiras. Lima Barreto, como antes fizera Machado de Assis, que trabalhou no Ministério de Obras, dependia do emprego de amanuense no Ministério da Guerra, tendo que colaborar ao mesmo tempo com diversas publicações. Simões Lopes Neto, durante uma boa parte da vida de colaborador, sequer recebia salário e, quando morreu, deixou a família na mais absoluta miséria, sem direito a uma pensão que garantisse o mínimo necessário para a sobrevivência da mulher e da filha adotiva. Consagrado como bico, o jornalismo não era considerado uma profissão e o jornalista, conseqüentemente, tampouco era tido como um profissional que deveria ser retribuído por seu trabalho.

A exigência da formação superior contribuiu para o aumento do nível intelectual dos jornalistas, garantiu um respeito público e dignidade para a profissão, que alcançou status universitário, e, mais importante que todos estes fatores, repercutiu favoravelmente nos salários pagos, através da criação dos pisos salariais mínimos, que agora tinham que ser compatíveis com uma profissão exercida por um bacharel. Com um nível cultural mínimo para o ingresso na profissão, a imprensa brasileira atingiu, nos melhores exemplos, um padrão que nada deixa a desejar aos demais países e, no caso da universalização da formação superior, abriu caminho para um modelo que faz com que o Brasil hoje ostente índices de formação superior na área de jornalismo acima dos alcançados por Estados Unidos, França, Itália e Inglaterra.

Avanços acadêmicos

A obrigatoriedade da formação superior específica ao mesmo tempo em que resultou, em parte, da própria criação dos cursos de Jornalismo no final dos anos 40, atendendo a uma reivindicação histórica dos jornalistas que remontava ao começo do século, com o trabalho do catarinense Gustavo Lacerda, colaborou para a disseminação dos cursos superiores por todas as unidades da federação e estimulou o estudo científico do jornalismo. Em meados dos anos 1950, o total de cursos se resumia a meia dúzia, limitando-se a formação a estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul. Hoje, o número de cursos ultrapassa a marca dos 380, com mais de 10 mil titulados por ano em todos os estados do país.

Como ocorre em todas as áreas do conhecimento, a formação superior levou à constituição de expressiva comunidade de professores de jornalismo, estimada hoje em mais de 4 mil profissionais. A chegada dos jornalistas aos bancos acadêmicos fez com que mudasse por completo o perfil dos cursos de Jornalismo, antes muito desvinculados do mercado de trabalho, uma vez que a maioria dos docentes vinha das Humanidades, tendo pouca ou nenhuma vivência com o cotidiano da profissão. Se antes o ensino do jornalismo era visto como um bico ou a única alternativa para profissionais mal sucedidos, cada vez mais, os cursos de Jornalismo contam em seus quadros com jornalistas renomados, com experiência comprovada na realidade de mercado.

A consolidação do jornalismo como área acadêmica possibilitou que o estudo científico do jornalismo obtivesse legitimidade, transformando o Brasil em um dos países que possui uma das comunidades científicas mais significativas no mundo. Na atualidade, a Associação Brasileira dos Pesquisadores em Jornalismo conta com mais de 380 associados, sendo mais de 160 doutores, vários deles integrantes do quadro de pesquisadores do CNPq, privilégio inimaginável para um jornalista contemporâneo de Machado de Assis ou Carlos Reverbel, que nem ao menos eram merecedores de um piso salarial mínimo como contrapartida ao trabalho realizado nas redações, sendo forçados ao duplo emprego e à mamata nos cargos públicos.

Ofício indigno ou avanço profissional

Como qualquer atividade profissional em uma sociedade complexa como a nossa, o jornalismo pressupõe uma formação superior específica. O grau de especialização do conhecimento nas mais diversas áreas de cobertura exige que o profissional do jornalismo tenha uma formação conceitual, técnica e deontológica que possibilite uma compreensão objetiva da realidade. A rigor, o conhecimento científico existente sobre o jornalismo impede que um leigo possa desempenhar a prática profissional com um mínimo de qualidade, como antes acontecia nos tempos da imprensa artesanal e de uma sociedade infinitamente menos complexa.

Se a exigência da formação superior específica garantiu a dignidade dos profissionais, melhorou a qualidademédia do jornalismo, democratizou o acesso aos cursos e legitimou o jornalismo como objeto científico a pergunta que fica é: a quem interessa a volta ao passado, com o fim destas conquistas históricas de toda a sociedade? Certamente não é ao cidadão que necessita de informações de qualidade, apuradas com rigor e objetividade, para se posicionar e participar ativamente na esfera pública, muito menos aos profissionais do jornalismo e às comunidades científica e acadêmica da área.

Cabe agora ao STF julgar o caso e promulgar uma decisão histórica que, dependendo da sentença, pode reconduzir o Brasil aos tempos em que o jornalismo era um ofício indigno, um bico exercido por qualquer um, ou, ao contrário, reconhecer os avanços de mais de 60 anos de ensino universitário de jornalismo no país e de 30 anos de regulamentação profissional e confirmar o acórdão publicado pelo Tribunal Regional Federal de São Paulo, que manteve a constitucionalidade da exigência da formação específica para o exercício do jornalismo.

Nem sequer piso salarial existia. Era comum, como relata Carlos Heitor Cony, em Quase memória, o pagamento na forma de vales, serviços ou mercadorias, como acontecia com o pai de Cony, quando trabalhava no Jornal do Brasil.

01 abril 2009

Diploma: Fizemos a nossa parte!


PROTESTO - Conforme anunciado no post anterior:



Fotos: Ivan Ambrósio


Agora é só esperar...