13 novembro 2010

Queee semana!

Ainda não é tempo de despedidas, então o meu objetivo hoje, aqui neste espaço, não será transmitir emoção. Aguarde só mais algumas semanas e deixarei que o meu coração direcione as palavras - que, confesso, pulsam, em forma de alegria e gratidão.

Quero aproveitar este espaço agora somente para relatar as experiências dos últimos dias. Prazos que me deixaram exausta, aflita; e também resultados que me passaram confiança, certezas. Situações que me deram a sensação de que não sou a mesma Angélica Neri que meus colegas de curso conheceram há quatro anos, mas a "quase jornalista" cheia de sonhos, que só espera o momento certo para conquistá-los.

De segunda-feira (8) até hoje, tive que "abraçar" vários compromissos: realizar uma prova de Jornalismo Especializado II, finalizar o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), entregar o documentário sobre os 10 anos do Enpex (Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão), fazer o cerimonial de abertura do evento e apresentação de dois trabalhos - e exposição do pôster.

Período de muitos desafios. Vontade de continuar na batalha, por ver que depois da luta sempre vem a vitória...

Um abraço aos meus amigos-irmãos que sofreram comigo esses momentos de medo, angústia, insegurança. Continuemos a marchar, companheiros. Agora o TCC está pronto!

Ps: A respiração aliviada virá só depois da apresentação e entrega do material em capa dura, rs. Mas já está valendo...

Um abraço também ao Rony Menezes, que me aguentou tanto tempo na ilha de edição. Ajudou muito na edição do TCC e na produção do documentário dos 10 anos do Enpex.

Agradeço muito também ao Vinícius, técnico do laboratório de TV do Unitoledo. Um grande profissional!

Nossa orientadora profa. Ms. Melissa Moura, que, principalmente nesses últimos dias, dedicou muita atenção e apoio ao nosso grupo. Obrigada!

E a todos que nos ajudaram nesse período!!!!

Só pra lembrar: este ainda não é meu post de despedida do curso; tenho muuuuuitas situações para relatar e muuuuuitas pessoas para agradecer.

Aguarde!
Abraço.

22 outubro 2010

Desafios

Gosto quando tenho que enfrentar desafios. Gosto mais ainda quando o resultado é satisfatório. Tenho um exemplo bem recente: uma atividade avaliativa para as disciplinas de Jornalismo Especializado II e Técnicas de Redação/Projetos e Produtos II;

Você confere a seguir o trabalho que produzi sobre a 10ª Secomt (Semana de Comunicação Toledo), realizada neste mês, no Unitoledo, em Araçatuba.

Éramos uma equipe. Meu grupo ficou responsável pelas imagens, além de auxiliar na elaboração das perguntas para o palestrante Caco Barcellos. Eu entrevistei, produzi o texto e fiz a edição (áudio e vídeo);

Este material está disponível também no blog do curso e posteriormente será publicado no blog Mundo dos Jornalistas. O segundo é administrado pela professora Ayne Salviano.

Confira:

Angélica Neri
Cristiano Morato
Luis Eduardo
Dandara Fuhrmann
Carol Ferretti


“Por enquanto, sou [o repórter] das injustiças sociais”

Caco Barcellos, o repórter das injustiças sociais, como ele mesmo se define, foi destaque no encerramento da 10ª Secomt (Semana de Comunicação Toledo), em Araçatuba.

O palestrante tem, por excelência, uma postura equilibrada, entre o jornalista e o cidadão-comum. Atento ao que lhe rodeia, demonstra sensibilidade, sem perder o profissionalismo. Sabe transmitir valores, compartilhar experiências, provocar reflexões e despertar interesses.

No programa “Profissão Repórter”, da Rede Globo, Caco convive com jovens jornalistas. Enfrenta vários desafios e uma missão: mostrar a notícia com diferentes ângulos. Um formato ousado e atrativo, que lhe rende méritos.

Caco Barcellos também é referência em jornalismo investigativo, destacando-se, principalmente, em apurações sobre o tráfico e a violência. Não só em trabalhos televisivos, mas também em livros que conquistaram sucesso no meio jornalístico, como “Rota 66” e “Abusado”.

O primeiro tem a premissa de envolver o leitor em uma situação real, mas pouco explorada pela mídia: conflitos entre policiais e jovens da periferia, sob a ótica das vítimas. O segundo evidencia o universo das drogas e os protagonistas do tráfico, até então desconhecidos pela sociedade.

Durante a palestra, o jornalista apresentou duas reportagens. Além de falar sobre a produção e consequente repercussão, Caco Barcellos comentou sobre direcionamentos, personagens, mercado de trabalho e como empreender na área - a possibilidade de dar a volta por cima.

Para o profissional, o olhar diferenciado e crítico, a apuração responsável e o compromisso com as fontes são ferramentas indispensáveis na prática jornalística. Dentre seus ideais estão a defesa dos menos favorecidos e o respeito ao próximo. “Quando o país deixar de ser injusto, eu vou ser o repórter das justiças sociais. Por enquanto, sou das injustiças sociais”, afirma.

O jornalista, que já foi taxista, não nasceu em “berço de ouro”. Aos 12 anos vendeu passes escolares, depois ajudou na venda de frutas e verduras. Mais tarde enfrentou uma carriola, juntando vidros e ossos.

As palavras bem colocadas, a tranquilidade, o sorriso sereno de Caco Barcellos e a facilidade de compartilhar experiências não surpreendem. São peculiaridades dignas de quem, “por sorte”, venceu os obstáculos, e, com coragem, aprendeu a contar histórias.

Jornalismo Investigativo

Caco Barcellos cita que teve dificuldades para introduzir a prática do jornalismo investigativo na TV. Era um trabalho incomum. “Fui contra tudo e contra todos, forçando barras para investigar histórias de longo curso. No começo, tinha grandes resistências, mas depois gostaram, porque impressionava muito”.

Quais são as maiores deficiências do jornalismo atual?
Temos conteúdos que nos deixam de boca aberta, mas que não têm relevância. São conteúdos que somente visam a audiência. É preciso que os profissionais tenham o desejo de fazer a diferença. Os jornalistas devem ouvir os vários lados e saber contextualizar.

Qual a diferença entre a investigação feita pelo jornalista Tim Lopes e a sua?
São métodos diferentes. O Tim usava uma câmera escondida e não se apresentava como jornalista. Eu, ao contrário, raramente uso uma câmera escondida. Eu sempre me apresento, faço questão de mostrar que tenho uma câmera. Sou repórter, assumo integralmente, na frente do acusado. Acho muito importante também o trabalho que ele fazia, mas são situações diferentes. [...] No meu jeito, às vezes, corremos o mesmo risco. Uma cobertura de tiroteio em uma favela, uma rebelião, uma guerra, terremoto, enfim, nas catástrofes da natureza, é inevitável. Com câmera escondida ou não, a avalanche passa por cima de você, se não tiver no lugar certo, na hora certa.

A possibilidade de empreender é um dos assuntos da palestra. Como o empreendedorismo pode ser inserido no jornalismo?
Há características do bom empreendedor, segundo especialistas, que você pode detectar também na nossa função. Um repórter que trabalha com luz própria, um cara inquieto. Às vezes, diante de uma dificuldade, ele inventa situações para sair dela. É uma pessoa permanentemente focada na sua meta, não abre mão dela. A persistência é uma característica importante do empreendedor, a criação, a autodeterminação, e, sobretudo, a inquietude intelectual.

Tanto no livro “Rota 66”, quanto no “Abusado”, você registrou informações que até então foram poupadas por outros profissionais. Qual foi a reação do público, e até mesmo das fontes?
Não foi surpresa constatar que as pessoas acharam aquilo inédito, diferente de tudo que se costuma ler, assistir e acompanhar pela imprensa de um modo geral. Justamente por isso que eu quis fazer esses livros. Havia uma temática muito importante para a vida de muita gente, que era pouco abordada. No caso do “Abusado”, meu último livro, que lida com o universo das drogas, eu tinha essa convicção porque trabalhei muito tempo na cobertura desse assunto. Os protagonistas do tráfico eram desconhecidos da sociedade, porque a imprensa costuma cobrir esses eventos a partir do olhar de quem não estava envolvido: é o olhar da polícia, é o olhar da classe média, alta, das áreas mais nobres da cidade, e jamais o olhar do morro. Por isso eu quis fazer esse livro no morro, pra ter o olhar deles sobre esse problema. Claro que surpreende, porque as pessoas não tinham isso na cobertura cotidiana. Eu achava que era um grande motivo pra fazer o livro. Ora, se tanta gente não sabe dessa história aqui, vou aproveitar para contá-la. No “Rota”, da mesma maneira. Ali trata dos conflitos entre a Polícia Militar, Civil e jovens pobres da periferia, que sempre são abordados sobre a ótica da polícia, e nunca sobre a ótica do jovem, da família do jovem que é morto. Então eu quis tratar esse tema na ótica da vítima.

Quais são as suas dicas para que os jovens jornalistas não caiam em armadilhas e não publiquem informações falsas?
Trabalhar, trabalhar e trabalhar muito. Checar, checar e checar. Nada contra dossiê, mas dossiê através dos outros: que interesse ele tem ao fazer aquele dossiê? Que partido ele quer defender? Qual é o interesse da empresa que está atrás daquilo? Se não quiser perder tempo em apurar a origem da fonte, cheque se o dossiê é verdadeiro, vá atrás das histórias.



Caco Barcellos concede entrevista à imprensa - confira outros destaques:

01 setembro 2010

Jornal do Brasil - versão digital

Ontem (31), circulou no país a última edição impressa do Jornal do Brasil. Agora, o conteúdo será totalmente digital e poderá ser acessado mediante assinatura.

Trata-se de uma nova fase para muitos profissionais e um grande marco no Jornalismo. Se o resultado será positivo ou não, só o tempo dirá.

Eu gostaria de escrever algo sobre essa mudança, baseado no conhecimento que tenho da história desse veículo de comunicação. Mas, por falta de tempo, reproduzo aqui o texto retirado do portal do O Estado de São Paulo.

'Jornal do Brasil' circula em papel pela última vez

AE - Agência Estado

31 de agosto, às 11h52

Circula hoje pela última vez a edição impressa do Jornal do Brasil, fundado há 119 anos, no Rio de Janeiro. De agora em diante, o JB terá apenas a versão na internet, um recurso para superar os problemas financeiros da empresa. O passivo acumulado chega a R$ 800 milhões, em dívidas trabalhistas e fiscais.

A crise financeira se agravou na década de 90 até que, em 2001, a família Nascimento Brito arrendou a marca JB para a Docasnet, empresa de Nelson Tanure. No ano passado, outra marca de jornal arrendada pelo empresário, a Gazeta Mercantil, também deixou de circular.

Na sua página na internet, o JB - que chegou a tirar 230 mil exemplares aos domingos no fim dos anos 60 - lista 50 pontos sobre a nova fase do jornal. Num deles, se vangloria de ser o primeiro jornal 100% digital, garante que 150 pessoas estarão envolvidas no processo digital e que "o Jornal do Brasil está caminhando para uma nova e melhor fase". Mas, na Redação, o clima era de luto. Dos 50 jornalistas que trabalham na casa, só 10 devem ficar na versão digital. Procurado pela reportagem, o empresário Nélson Tanure não quis falar.

Pedro Grossi, que presidia o jornal, foi contra a decisão de acabar com o jornal em papel. "Não posso avaliar nem fazer juízo sobre a opinião do dono. Ele acha que o tecnológico será mais lucrativo", lamentou. Segundo Grossi, o jornal estava com tiragem de 30 mil exemplares (desde 2008, o JB não era auditado pelo Instituto Verificador de Circulação, IVC). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Agora é com você, amigo internauta que visita o Pensamento, fatos e relatos...: você acredita que o fim do jornal impresso está próximo?

21 julho 2010

TV Toledo na Expô de Araçatuba

Sempre gostei muito de telejornalismo. Não me canso em dizer o quanto a TV me fascina. Trata-se de uma área em que eu tenho desejo em me especializar e atuar.

Termino o curso de Jornalismo neste ano. Portanto, esta seria a última oportunidade de trabalhar na TV Toledo (TV universitária) durante a Expô de Araçatuba. Pra quem não sabe, o Centro Universitário Toledo mantém um estande nessa festa agropecuária e lá os alunos de jornalismo realizam a cobertura jornalística das atividades.

Decidi aceitar o desafio! Tirei alguns dias de férias no trabalho e me dediquei à TV Toledo.

Éramos uma grande equipe entre profissionais e futuros jornalistas. A equipe da Rádio Toledo produziu durante as onze noites de festa áudios interessantes - músicas, informações e entrevistas; os alunos que fazem estágio na assessoria de imprensa ficaram responsáveis pelas fotos e atualização do portal, coluna da Folha da Região, além dos textos que integraram os informativos distribuídos no estande.

A equipe da TV Toledo, formada pela professora responsável pelo laboratório de TV do Unitoledo, Melissa Moura; o técnico Lucas Luando; os estagiários Diogo Pace Valverde e Rony Menezes, ganhou novas companheiras de trabalho durante esse período: eu, Francine Serrador e Gabriela Mazzo, atuando na produção, apresentação e reportagem.

Nossa função era produzir o conteúdo audiovisual a ser veiculado na Band/interior e no site da instituição. Entrevistamos autoridades de Araçatuba que passaram pelo estande, profissionais do Unitoledo e todos os artistas que compareceram à Expô 2010. Foi uma experiência muito bacana!

Algumas pessoas da família e amigos acompanharam minhas participações na Band. Fiquei surpresa quando logo nos primeiros dias um dos seguranças do recinto me chamou pelo nome e disse que havia me visto na televisão. Legal demais... o nosso trabalho estava sendo prestigiado!

Fizemos um sorteio entre eu, Francine, Gabriela e Rony para estabelecer quem entrevistaria os cantores que se apresentariam na Expô. Fui escalada para ir ao camarim de Luan Santana, Régis Danese e Banda Hori. O grupo Alma Serrana visitou o estande do Unitoledo a pedido do nosso companheiro de trabalho Rony Menezes.

Foram várias surpresas e emoções. Garanto que os onze dias da Expô 2010 de Araçatuba ficarão na memória...

Quero agradecer às futuras jornalistas Amanda, Bárbara e Bia, e à futura advogada (e ainda acredito que também será jornalista) Carla, por me receber na casa delas e me aguentar durante esse período.

Um agradecimento a toda minha família e amigos, que acompanharam os programas veiculados na Band e disponíveis na internet. Palavras de coragem e fortalecimento, mesmo à distância, fizeram-me acreditar ainda mais nos meus sonhos. Sim, tudo é possível!

Agradeço também aos meus companheiros de trabalho da TV Toledo. Aprendemos muito juntos, sem dúvidas, momentos preciosos.

Um abraço carinhoso à minha amiga-irmã Tamyris Araujo, que se preocupou demais comigo durante esse período de aventura e aprendizado. Eu tinha uma missão todos os dias, assim que eu chegava à casa da Amanda, Barbara, Bia e Carla: informar que estava tudo bem. Obrigada, maninha, pelo carinho!

À professora e amiga Melissa Moura, responsável pela TV Toledo, quero também ressaltar minha eterna gratidão. Pessoa que desde os primeiros dias de aula me incentiva a ir em busca dos meus sonhos. Admiro muito o seu profissionalismo.

Ao reitor do Centro Universitário Toledo, Bruno Toledo, e pró-reitores Silvia e Sérgio, pela oportunidade e confiança.

Agradeço ainda à coordenadora Karenine Miracelly Rocha da Cunha, a quem dedico grande consideração e respeito.

Para concluir esse pequeno relato, tenho o dever de destacar que Deus é o responsável por todas essas alegrias. Confio muito no Senhor e creio que todas as maravilhas que têm acontecido é obra Dele - desde as pessoas que têm participado da minha vida às oportunidades que têm surgido. Ele provê todas as coisas... o meu presente e o meu futuro estão nas mãos Dele!

Os vídeos produzidos pela TV Toledo podem ser visualizados no site (clique aqui).

Confira algumas fotos:



Com Karenine, Gabi e Toledinho


Com Régis Danese


Com Jorge (da dupla Jorge e Mateus)


Com o prefeito de Araçatuba Cido Sério


TV Toledo


Parte da equipe da TV Toledo


TV Toledo e TV Bandeirantes


Repórteres da TV Toledo e Karenine


Ambiente de trabalho


Com Melissa Moura


Com Luan Santana


Galera da imprensa esperando a coletiva


Com a Banda Hori


Equipe TV Toledo com o reitor e pró-reitor do Unitoledo


Turma com Alma Serrana




24 junho 2010

Uma Copa do Mundo diferente

Tenho na memória as últimas quatro copas do mundo. Lembro vagamente as comemorações do tetracampeonato (1994), mais precisamente o grito do narrador Galvão Bueno: "Vai que é sua Taffarel!", se referindo ao então goleiro da Seleção Brasileira.

Naquela época, eu morava em Diadema/SP, mas passava alguns dias em Auriflama, visitando a família. Assistimos à final na casa de um tio. E depois fizemos "festa" nas ruas da cidade.

Em 1998, 2002 e 2006, as lembranças são mais próximas. É impossível esquecer o nosso sofrimento na busca pelo penta, reunidos na casa de minha avó. Depois, finalmente, conquistamos o título. E agora segue a esperança pelo hexa.

As expectativas dos brasileiros são as mesmas em relação às copas anteriores: chegar à final e trazer a taça para o País. Mas, sinto algo diferente este ano.

Não é uma Copa do Mundo qualquer. Meu "eu", torcedora, está desaparecendo aos poucos. A "jornalista" está surgindo.

Já foi o tempo de ficar correndo em volta da casa da minha avó materna com minhas primas para comemorar os gols marcados pelos jogadores brasileiros. Agora, tem gritos e sorrisos (claro!), mas, seguidos de análise crítica e observações jornalísticas.

Atualmente, apresento o Radiojornal "A Voz da Cidade", na Rádio Nova Difusora de Auriflama (Afiliada JP). Tenho o dever de levar a informação de qualidade aos ouvintes. Para isso, realizo apurações e faço a locução. Também conto com o conteúdo transmitido pelo Sistema Jovem Pan Sat - profissionais qualificados, que têm demonstrado grande potencial.

Transmitimos os jogos. Aproveito o intervalo para trazer algumas informações adicionais e fazer uma breve consideração do que ouvimos até aquele momento.

Não consigo ser uma mera ouvinte. O jornalismo, simplesmente, me fascina.

Também assisto à TV. Duas emissoras apenas tem a autorização para transmitir as partidas. Escolhi a Rede Globo - Uma equipe extraordinária tem feito a cobertura. Várias revelações no jornalismo!

Fico imaginando o quanto deve ser bacana atuar como enviados especiais para um trabalho como esse. Só da Globo, foram mais de 200 profissionais.

Destaco as participações ao vivo de Glenda Kozlowski, Sandra Annenberg (que já está de volta ao Brasil para ancorar o Jornal Hoje) e Fátima Bernardes, com um show de profissionalismo.

Assisto à Globo e ouço a Jovem Pan. Confesso ficar entusiasmada com a maneira de transmitir as emoções da Copa do Mundo, direto da África do Sul, para todo o Brasil.

Ah! O Tiago Leifert, que comanda a Central da Copa na Rede Globo, é uma das grandes revelações desse evento mundial esportivo. A simpatia, o estilo dinâmico e os seus discursos com "a voz da consciência" atraem a atenção do telespectador - como eu li há alguns dias na internet: "parece que ele está na sala da minha casa".

Trata-se de uma mistura de tecnologia, em virtude dos equipamentos utilizados, e a simplicidade do apresentador, que cativa com facilidade milhões de brasileiros. Um contraste que deu certo.

Enfim, é momento de apenas observar. Concluo o curso de Jornalismo neste ano. Hoje estou aqui, em uma pequena cidade do interior paulista. Amanhã, não sei.

A minha única certeza é que escolhi o Jornalismo porque amo esta profissão. Quero aproveitar as oportunidades. Quero me esforçar ainda mais...

E seja o que Deus quiser!

10 abril 2010

Foto publicada no TR gera GRANDE polêmica

Ainda possuo pouca experiência na área jornalística, mas posso afirmar que já vivenciei muitos acontecimentos marcantes. Um deles é bem recente.

Faço estágio no Jornal Tribuna Regional de Auriflama. Além das matérias factuais, o periódico reserva espaços para o chamado "destaque comercial" - são textos que apresentam a empresa, contam a história e divulgam promoções.

O Supermercado O Barateiro estava na pauta para a edição de 20 de março. A jornalista Ester Machado era a repórter escalada - coletou as informações, fotografou e redigiu.

E tudo aconteceu normalmente. Quer dizer, até a publicação...

Quando o TR chegou às mãos dos leitores, os telefones do jornal e do O Barateiro não paravam de tocar. Várias pessoas foram ao estabelecimento questionar o que viram. Foi o comentário da semana.

Nunca um destaque comercial ganhou tanta repercussão, rs.

O TR precisou esclarecer na semana seguinte. Foi divertido desfazer a confusão.

Leia a matéria que eu escrevi, publicada no dia 27/03, e entenda o caso:

DEBATE – Cliente é confundido com ex-funcionário do O Barateiro, falecido há seis meses
Pecuarista comenta polêmica da semana

Angélica Neri

Imagine a cena: um homem, falecido há algum tempo, aparece em uma fotografia, atrás de antigos companheiros de trabalho. Este foi o comentário mais ouvido em Auriflama, na última semana.

Na edição anterior do Tribuna Regional, uma foto publicada na página 2, que ilustra a matéria “Supermercado O Barateiro: economia o ano inteiro”, gerou grande polêmica. Os leitores identificaram um homem, cujas características aparentavam ser do ex-funcionário Ovídio Henrique de Souza (Gato), falecido em 19 de setembro de 2009.

“Muitas pessoas nos procuraram no supermercado para falar sobre o aparecimento do Ovídio e também recebemos muitas ligações. Não há porque se preocupar, era um cliente”, esclarece o gerente comercial, Sérgio Sueki.

Por coincidência, o consumidor que aparece na fotografia tem o mesmo nome do ex-funcionário: Ovídio Delamura. Ele fazia compras com a esposa, na terça-feira, dia 16, quando a imagem foi registrada.

“Realmente, quando olhamos para a foto, lembramos do Ovídio que trabalhava no açougue. Parece muito. Mas, a verdade é que se trata do Ovídio Delamura. Pedimos a compreensão de todos”, enfatiza o gerente do supermercado. Uma filha do ex-funcionário ficou surpresa com os comentários na cidade e até pediu explicações.

Procurado pela reportagem, Edgar Manoel de Souza, filho do ex-açougueiro, mencionou que em nenhum momento pensou que o homem que aparecia na foto seria o pai. “A semelhança é grande. Eu acreditava em duas hipóteses: era um cliente ou o jornal havia utilizado uma foto antiga”, diz, destacando a naturalidade com que recebeu a informação.

Já o pecuarista Ovídio Delamura, verdadeiro “protagonista” da história, tomou conhecimento da repercussão do caso somente na quarta-feira, dia 24. “Eu estava famoso na cidade e nem fiquei sabendo”, disse, sorrindo. O cliente mora em uma propriedade rural, o que dificultou que a informação chegasse a ele com maior rapidez.

Delamura mencionou que era amigo do ex-funcionário do supermercado O Barateiro. “Nunca imaginei que os leitores nos confundiriam, pois somos muito diferentes! Foi engraçado, porque em todo lugar só se comentava isso. Depois, quando as pessoas descobriram a verdade, fiz muita gente dar risada”, relata. “Calma pessoal, eu estou vivo!”, conclui, sorridente.


Veja as fotos:


Equipe do Supermercado O Barateiro
(parte do rosto do consumidor aparece na fotografia)
Foto publicada no dia 20/03



Ovídio Delamura diz: "Calma pessoal, eu estou vivo!"
Foto publicada no dia 27/03

27 março 2010

Parabéns, Jackson e Patrícia!

Quem me conhece sabe o quanto eu sou apaixonada pelo telejornalismo. É uma área que me fascina há anos.

Em 2005, quando eu ainda cursava a 2ª série do Ensino Médio, resolvi fazer um curso de extensão de Rádio e TV, aos sábados - foi o momento em que eu disse: "Não tenho dúvidas, é isto que eu quero pra minha vida!".

E prossegui com este objetivo. Atualmente, estou cursando o último ano de Jornalismo, em Araçatuba.

Durante esses três anos e alguns meses, tive a oportunidade de estagiar no laboratório de TV do Centro Universitário Toledo e em dois jornais de Auriflama. Dividi esse período também trabalhando na Rádio Nova Difusora.

O jornalismo faz parte de mim. O sonho de atuar no telejornalismo é crescente - atribuo isso às várias experiências bacanas que já vivenciei na profissão.

Lembro que, nas primeiras aulas, os professores já nos orientavam: "Muitas pessoas escolhem o jornalismo pelo 'status'. Vocês devem GOSTAR do ofício.

E levarei isso por toda a minha vida. Eu AMO o jornalismo.

E foi com esse amor que tenho pela área e admiração que tenho pelos profissionais que nela atuam (principalmente os da região, que apesar de todas as limitações de recursos, sempre mostram habilidade e o comprometimento), que fiquei muito feliz com o que vi, na última quarta-feira:

Jackson Pinheiro e Patrícia Mendonça (ambos representantes da TV Tem/Araçatuba) gravaram boletins para o Globo Notícia. Vi no portal G1.

O teor da notícia não era bom: tráfico de drogas, quadrilha, envolvimento de agente penitenciário (um dos lados corrompidos do Brasil). Sem dúvidas, seria melhor que a notícia fosse de projetos inovadores que valorizassem a educação, a cultura ou a solidariedade...

Mas, o que, na verdade, me chamou a atenção foi o espaço concedido aos repórteres. Sandra Annenberg chamou o boletim do Jackson na edição da manhã e Fátima Bernardes chamou o da Patrícia, à tarde.

Poderia ter sido somente um repórter, afinal, os dois boletins tratavam do mesmo assunto. Mas, os dois tiveram espaço. Fiquei muito feliz! É o reconhecimento de que a equipe realizou um bom trabalho.

Não tenho o conhecimento se essas gravações foram transmitidas em rede nacional, mas, por terem sido disponibilizadas no G1, já é uma maneira de afirmar que o trabalho foi bem feito e merecia destaque.

Parabéns, Jackson e Patrícia!

*** Eles não me conhecem, mas eu tive a oportunidade de saber um pouco da trajetória deles no Centro Universitário Toledo, onde eles se formaram. Onde também eu estou concluindo meus estudos.

Em 2009, o Jackson participou da recepção aos alunos e, por meio de um bate-papo, compartilhou suas experiências. Em 2010, foi a vez da Patrícia.

Que os talentos desses jovens jornalistas sejam cada vez mais reconhecidos!

Torço pelo sucesso de quem ama o que faz.

Espero que vocês conquistem espaço na mídia nacional, assim como a repórter Giuliana Girardi - que fazia parte da equipe da TV Tem de São José do Rio Preto.

23 janeiro 2010

O valor de uma conquista

Ontem (22) vivi um dos mais importantes momentos da minha vida. Ver alguém especial recebendo a colação de grau é, sem dúvidas, algo que nos satisfaz, nos preenche.

Ainda não era a minha vez de vestir a beca, reunir a família, ouvir a mestre-de-cerimônias dizer o meu nome, pegar o famoso “canudo” e fazer poses para as fotos. Mas, a alegria foi tanta, que me senti como se fosse.

Parece que foi ontem que minha amiga-irmã Tamyris Araujo chegava a Auriflama com um objetivo: a formação em Jornalismo.

Lembro-me que faltava pouquíssimo para o início das aulas quando ela, realmente, decidiu estudar em Araçatuba. Para isso, deixou sua mãe, irmãos, avó, tios e primas em Mariápolis (SP). Trouxe somente os seus pertences: roupas, calçados, acessórios, e o mais importante, a sua fé, determinação e coragem.

Ainda sem muita afinidade, eu conhecia a Tamyris aos poucos. Nos corredores da rádio (onde trabalho – empresa do seu pai), trocávamos algumas palavras. Por MSN nos aproximávamos. E assim, uma verdadeira amizade surgia.

Foram quatro anos de intenso aprendizado.

Vê-la concluindo o Ensino Superior, não representa o final de um ciclo, embora também seja. Significa algo mais forte e valoroso. Penso ser um sonho realizado. Uma meta alcançada. Uma luta vencida. A continuidade de uma trajetória de sucesso, que ela já iniciou há algum tempo.

Destaco que a fé, determinação e coragem, que ela trouxe em sua bagagem, foram determinantes para isso.

Convivi com a Tamyris durante todo esse período. Vi uma antipatia se transformar em carinho, afeto e respeito. Vi uma menina mandona se transformar em uma garota meiga, humilde e digna de reconhecimento. Vi uma jovem anônima se transformar em uma profissional competente - com promessas de futuro brilhante.

Já compartilhamos sorrisos e lágrimas. Já nos divertimos, mas também brigamos. Já planejamos e nos frustramos. E muito já conquistamos.

Tive medo de perdê-la no ano passado, quando foi vítima de dois acidentes de carro. Mas, Deus, em sua infinita misericórdia e fidelidade, esteve no controle da situação. Eram mais centenas de páginas sendo escritas na vida da Tamyris. O Senhor não a deixou partir porque ainda tinha, e tem, muitas promessas a cumprir.

Com a Tamyris, aprendi o valor da vida. Ela me ensinou o caminho para me aproximar de Deus. Ela estendeu as suas mãos sempre que precisei. Ela me mostrou qual é o segredo da vitória.

Hoje, posso dizer, com toda a certeza, que a Tamyris foi um presente de Deus para mim – Mais do que uma amiga, uma verdadeira irmã.

Enfim...

Estou feliz por vê-la concluindo o Ensino Superior! Ela merece...

Agora, jornalista, não sei para onde o Senhor a levará... Pode ser que nos separemos, e, talvez, não.

É melhor não sofrermos por antecipação. Espero o tempo dizer.

Por enquanto, a minha única certeza é esta: Deus tem grandes coisas a entregar nas mãos desta jovem jornalista. Que seja feita a vontade Dele!

Tamyris, jamais se esqueça o quanto admiro o seu profissionalismo, a sua maturidade e o seu amor ao próximo. Você é especial em minha vida!

Tenha certeza que estou muito feliz por fazer parte desta sua conquista.

Perto ou longe... garanto que estaremos juntas, SEMPRE! Unidas por uma amizade verdadeira, que nasceu do coração de Deus para as nossas vidas.

Peço perdão pelos “detalhes” que passaram despercebidos. Infelizmente, neste sentido, não possuo tanta sensibilidade, como você. Pode ser uma pequena falha, um erro grave, ou, talvez, apenas uma diferença de personalidade.

Mas, é isso:
Desculpe-me pelas ocasiões em que eu não soube retribuir da maneira correta a atenção que você me concedeu durante esses quatro anos. Sei que você merecia muito mais...

Obrigada por tudo, migah!

Parabéns e sucesso!