08 setembro 2009

Controle Absoluto: pânico e reflexão

Os avanços tecnológicos são evidentes. A cada dia, a sociedade se depara com uma nova invenção. Na busca pela comodidade, poder ou até mesmo “caprichos” supérfluos, são lançados no mercado várias inovações. Mas, até que ponto estas novidades são favoráveis ao desenvolvimento das pessoas? O filme “Controle Absoluto”, lançado em 2008, dirigido por D.J Caruso, possibilita uma importante reflexão acerca do assunto.

Suspense, adrenalina e ação. Uma mistura exata capaz de prender o telespectador em frente à “telinha” e provocar fortes emoções. O que aconteceria com o mundo se todas as invenções humanas se voltassem diretamente contra seus próprios criadores? Com uma visão extremamente impactante, o filme revela a possibilidade das pessoas serem ameaçadas pela própria tecnologia – resultado da perda de privacidade.

Os personagens Jerry Shaw (Shia Labeouf) e Rachel Holloman (Michelle Monaghan) vivem intensas provas de fogo durante a trama. Embora inocentes e desconhecidos, os dois são forçados a se unir em um plano terrorista. Caso contrário, Jerry perderia a vida, e Rachel, o filho. Celulares, orelhões e painéis eletrônicos são utilizados para comunicar as ordens a serem obedecidas. A agência de inteligência criada pelo governo seria responsável por todas as confusões, entre elas: o assassinato do presidente dos Estados Unidos.

O enredo destaca a utilização da tecnologia e os seus avanços. O controle absoluto sobre a vida dos protagonistas causa pânico. Percebe-se que o poder tecnológico é estabelecido em um total monitoramento.

È com esta identidade que o filme “Controle Absoluto” atrai milhares admiradores. O que hoje é criado para satisfazer uma necessidade pessoal, ou somente produzir capital, pode se tornar, em pouco tempo, uma grande ameaça para toda a sociedade.

(*) Texto produzido como atividade avaliativa da disciplina de Jornalismo Online e Novas Tecnologias, ministrada pelo professor José Marcos Taveira

2 comentários:

Diuan Feltrin disse...

Excelente texto! Isso porque disse que não entendeu o filme, rsrsrs...

Cláudio Henrique disse...

Olá, querida. Passando para elogiar o seu blog tão atualizado e com um perfil peculiar. Bjaooo.