24 novembro 2008

De Vila Áurea a Auriflama: conheça a história do município

HISTÓRIA - São 71 anos de desenvolvimento econômico e social

O progresso de Auriflama é notável com facilidade. Anualmente, novas obras são idealizadas, moradias são construídas e o comércio ganha destaque. Diante desta característica expansionista, torna-se imprescindível voltar ao tempo e registrar o início desta história.

Uma terra fértil e um longo caminho a percorrer. Esta era a visão que João Pacheco de Lima, aliado aos amigos desbravadores, tinha do local que mais tarde se tornaria a próspera cidade que contemplamos hoje.

A história de Auriflama começa em 1935, quando João Pacheco adquiriu as terras. Um ano depois, ele, acompanhado do filho Paulo, e dos amigos Waldevino Nery dos Reis, Antonio Joaquim Nery e José Joaquim Nery se deslocaram de Ipiguá (SP), próximo a São José do Rio Preto (SP), com o objetivo de conhecer o local.

O ponto mais alto da propriedade foi escolhido para dar início aos trabalhos e um rancho para abrigar a comitiva foi construído próximo à figueira, onde hoje está instalada a praça matriz.

No mesmo período, também chegaram Ozório Messias de Almeida, Joaquim Graciano de Paiva, Sebastião Machado, Filadelfo Rodrigues de Souza, Francisco Higino, Antônio Barbosa, João Fernandes, Amâncio Ferreira, entre outros. Era o momento de fundação da “Vila Pacheco”.

O sonho de se consolidar uma vila naquele espaço era unânime. A perseverança dos pioneiros em construir uma nova realidade para seus familiares foi a principal responsável pela conquista. Todas as decisões foram tomadas em conjunto e uma grande equipe liderava o futuro do local.

Em 20 de novembro de 1937 fundou-se oficialmente a “Vila Áurea”. Esse acontecimento foi marcado pela celebração da primeira missa do vilarejo, com a direção do padre Agostinho dos Santos Pereira. O nome da comunidade homenageia Áurea de Souza Lima, filha do fundador João Pacheco.

Graças ao empenho de Filadelfo Rodrigues de Souza, a Vila Áurea foi transformada na 2a Zona Distrital de General Salgado e Comarca de Monte Aprazível. Essa mudança corresponde ao Decreto-Lei no 13.011, de 24 de outubro de 1942.

Após sete anos de “Vila Áurea”, o local foi elevado à categoria de Distrito de Paz pelo Decreto-Lei no 14.334, de 30 de novembro de 1944. Com isso, recebeu o nome de “Auriflama”, que significa “Ouro em chamas”.

Através do empenho de Claudemundo Costa, Orlando Bongiovani, José Matarézio, José Maria Bento, Francisco Assis Rodrigues e Cláudio Bento Inezzi, Auriflama conquistou a emancipação política e elevação da categoria administrativa. A lei foi sancionada em 30 de dezembro de 1953.

Um ano depois, a população auriflamense elegia o primeiro Executivo e Legislativo. Dois candidatos concorriam ao cargo de prefeito: Lázaro Silva e Orlando Bongiovani. A instalação oficial do município ocorreu em 01 de janeiro de 1955, com a posse do prefeito Lázaro Silva e o vice Aurélio Dainezi. O Poder Legislativo foi composto por nove vereadores. Naquela época não havia remuneração.

Em 28 de fevereiro de 1964 foi criada a Comarca de Auriflama, de acordo com a Lei no 8.092, mas a instalação concretizou-se em 28 de setembro de 1967. Como juiz de Direito da Comarca assumiu o Dr. Domingos Franciulli Neto, e como promotor de Justiça, o Dr. José Geraldo de Jacobina Rabello.

Até o momento, exerceram o cargo de prefeito: Lázaro Silva (1955-1958), João Matarézio (1959-1962), Dr. José Cardoso e Arnaldo Maria (1963-1966), João Matarézio (1967-1969), João Pacheco de Lima Filho (1970-1972), Alfio Frederico Sbroggio (1973-1976), Fuad Kassis (1977-1982), Pedro Matarézio (1983-1988), João José de Paula (1989-1992), Pedro Matarézio (1993-1996), Fuad Kassis (1997-2000), Pedro Matarézio e Clélio Lemos Garcia (2001-2004) e José Prego (2005-2008).

Hoje, o município demonstra um grande potencial econômico e social, destacando-se como um pólo industrial altamente reconhecido, uma verdadeira referência no setor de confecções.

(*) Texto publicado no Jornal Tribuna Regional, edição especial do aniversário de Auriflama.

Um comentário:

O Interminável no Divã disse...

Parabéns!

No contexto social em Auriflama, é difícil achar pessoas municipalistas.

tenho blog também, podemos conversar.

http://interminavelmentenodiva.blogspot.com