05 maio 2008

Semana “tudo-de-bom”

Puxa vida, que atraso!

Prometi contar todos os detalhes da minha participação na Semana Estado e a aventura em Diadema, mas acabei sumindo... Mas vamos lá, ainda está em tempo!

Cheguei a São Paulo por volta das 6h30. O Cristiano, meu colega de sala, e a prima dele - a Andréa, já me esperavam no terminal rodoviário da Barra Funda. Seguimos à casa da Dona Izabel, mãe da Andréa, e fui muitooo bem recebida. Uma família de coração enorme!

Tomamos café da manhã, nos arrumamos, almoçamos e, enfim, rumo à sede do jornal O Estado de São Paulo.

A primeira palestra, sinceramente, não achei grande coisa. Sei lá, um tema legal, mas não pra quem estava em um “baitaaa” jornal como o Estadão e que tinha sede em ouvir e discutir assuntos relacionados ao jornalismo. O palestrante foi o Hugo Penteado, do Banco Real, que falou sobre o “Desenvolvimento Sustentável”.

O segundo dia foi beeeem mais gostoso. O assunto em pauta foi “O exercício da profissão com responsabilidade e qualidade” e, na ocasião, entrou como gancho o “caso Isabella”. Sobre isso falou o comentarista da TV Cultura, Renato Lombardi; também a chefe de reportagem do caderno Metrópole do Estadão, Luciana Garbin; e Ivaney Cayres, um delegado.

“Fotojornalismo” foi o tema abordado no dia 24, quinta-feira, com uma palestra bem dinâmica. O editor de fotografia, Juca Varella, e o repórter fotográfico, Paulo Pinto, contaram suas experiências e nos ensinaram muito.

No último dia, os jornalistas Hamilton dos Santos, da Editora Abril; Francisco Ornellas e Roberto Godoy, do Estadão, e mais uma coordenadora do curso de jornalismo da cidade de Mogi das Cruzes, falaram sobre “formação e o mercado de trabalho”, destacando o perfil do jovem profissional que o mercado espera encontrar. Eu gostei. Tudo muito bacana.

Saindo de lá, outra grande aventura! Hora de rever Diadema, cidade onde morei até os meus 9 anos de vida.

Liguei para a “tia Dina” - a mulher que cuidou de mim durante esse tempo em que eu residia lá e por quem guardo um imensooo carinho - e avisei que estava a caminho. (Já havia ligado na segunda-feira dizendo que eu iria, mas antes de chegar ao terminal resolvi confirmar a minha ida).

Ok. Tudo pronto.
Peguei o metrô na Sé e parti destino ao Jabaquara.
Que ansiedade! Após uma década... Dentro de minutos, eu veria a “Tia Dina” e as mudanças que ocorreram em Diadema, durante todo esse período.


Cheguei ao terminal do Jabaquara, peguei um ônibus e, enfim, vi a Igreja Católica. Aquele era meu ponto de referência. Eu lembrava da Igreja e do “Supermercado O Barateiro”, pois daquele local saía uma rua que me levava a casa da “Tia Dina”. “O Barateiro não existe mais, agora é o “Supermercado Compre Bem”, mas beleza, pelo menos a rua continua no mesmo lugar, rsrs...

Segui naquela direção, logo avistei uma padaria – aquela padaria é da minha época, rs! – aí tive certeza que estava no lugar certo. Caminhei um pouco mais e... cheguei!
Nossa, que alegria! Colocamos os assuntos em dia, comemos pizza, assistimos televisão e dormimos.

No sábado, acordei com a “Tia Dina” me chamando para atender ao telefone. Era a Sibelly, uma amiga minha da infância em Diadema, aproveitamos a oportunidade e saímos por lá.

A Sibelly me acompanhou por todos os cantos, hehe. Fomos à escola onde estudei, meu querido Centro de Estudos Júlio Verne; visitamos os lugares onde morei; também passamos pela “Praça da Moça”, uma praça onde meu pai me levava pra ouvir os “Bem-te-vis” cantarem (rs!); Nossa, tudo muitooo bom! Recordei muita coisa da minha vida!

Chegamos na “Tia Dina” por volta das 13h. A Sibelly foi embora, mas eu continuei por lá. A “Tia Dina” saiu pra fazer compras e eu preferi ficar assistindo televisão, pois estava muuito cansada. Ela chegou e nós almoçamos (huuumm, e que almoço!). Depois fomos até a sorveteria e aproveitei uma super sobremesa ao lado da minha querida “Tia Dina”.

Quando retornamos a casa dela, os batimentos do meu coração já não eram mais os mesmos. Era o momento de, mais uma vez, nos despedirmos. Preparei a malinha e ela me acompanhou até o ponto. No ônibus, as lágrimas escorriam e o brilho nos meus olhos demonstrava a tristeza que eu sentia naquele instante. Se houvesse alguma dúvida quanto ao carinho que eu sinto por ela e por aquela cidade, acredito que ali se encontrava a resposta.

“Xau, Diadema”...
Lágrimas que não cessavam, dor que não cabia no coração, enfim, tudo verdadeiramente sincero..

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi!
Nossa, eu achei que esse post não teria novidades para mim, mas me surpreendi... não sabia “da missa a metade”...rs!
Com certeza uma experiência e tanto no Estadão, que bom que vc gostou!
Quanto a Diadema, como é bom rever as pessoas que amamos, com quem convivemos em algum momento de nossas vidas (acho que agora entende o que eu sinto quando vou em Jales e vejo todos que passaram de alguma maneira por minha vida né?, lembra do Show Oficina? rs!)
Parabéns pelas aventuras! Muuuiitttoooo bom a sua semana TDB! rsrsrs
Bjus migah!

Anônimo disse...

Olá, amor da minha vida!
Fico ainda mais contente ao ler o seu texto e saber que realizou um dos seus objetivos: visitar Diadema. Há quanto tempo eu sempre ouvia você falar disso, rs. Fico feliz por ter concretizado esse sonho. É sempre bom compartilhar os momentos felizes de nossa vida. Um forte abraço!

Norelei disse...

Poxa Gé, fiquei mto feliz de ver que mais um pouco de vc se realizou nesta viagem a sua terra natal, é mto bom mesmo relembrar fatos que marcaram nossa vida, e a infancia é a melhor delas, nada de responsabilidades ou qualquer preocupação, tudo é mais bonito qdo se é uma delas...
Agora é curtir a volta animada hen huahuahuahua....

Bjokas irmãaaaaa
te manha@