Puxa vida, que atraso!
Prometi contar todos os detalhes da minha participação na Semana Estado e a aventura em Diadema, mas acabei sumindo... Mas vamos lá, ainda está em tempo!
Cheguei a São Paulo por volta das 6h30. O Cristiano, meu colega de sala, e a prima dele - a Andréa, já me esperavam no terminal rodoviário da Barra Funda. Seguimos à casa da Dona Izabel, mãe da Andréa, e fui muitooo bem recebida. Uma família de coração enorme!
Tomamos café da manhã, nos arrumamos, almoçamos e, enfim, rumo à sede do jornal O Estado de São Paulo.
A primeira palestra, sinceramente, não achei grande coisa. Sei lá, um tema legal, mas não pra quem estava em um “baitaaa” jornal como o Estadão e que tinha sede em ouvir e discutir assuntos relacionados ao jornalismo. O palestrante foi o Hugo Penteado, do Banco Real, que falou sobre o “Desenvolvimento Sustentável”.
O segundo dia foi beeeem mais gostoso. O assunto em pauta foi “O exercício da profissão com responsabilidade e qualidade” e, na ocasião, entrou como gancho o “caso Isabella”. Sobre isso falou o comentarista da TV Cultura, Renato Lombardi; também a chefe de reportagem do caderno Metrópole do Estadão, Luciana Garbin; e Ivaney Cayres, um delegado.
“Fotojornalismo” foi o tema abordado no dia 24, quinta-feira, com uma palestra bem dinâmica. O editor de fotografia, Juca Varella, e o repórter fotográfico, Paulo Pinto, contaram suas experiências e nos ensinaram muito.
No último dia, os jornalistas Hamilton dos Santos, da Editora Abril; Francisco Ornellas e Roberto Godoy, do Estadão, e mais uma coordenadora do curso de jornalismo da cidade de Mogi das Cruzes, falaram sobre “formação e o mercado de trabalho”, destacando o perfil do jovem profissional que o mercado espera encontrar. Eu gostei. Tudo muito bacana.
Saindo de lá, outra grande aventura! Hora de rever Diadema, cidade onde morei até os meus 9 anos de vida.
Liguei para a “tia Dina” - a mulher que cuidou de mim durante esse tempo em que eu residia lá e por quem guardo um imensooo carinho - e avisei que estava a caminho. (Já havia ligado na segunda-feira dizendo que eu iria, mas antes de chegar ao terminal resolvi confirmar a minha ida).
Ok. Tudo pronto.
Peguei o metrô na Sé e parti destino ao Jabaquara.
Que ansiedade! Após uma década... Dentro de minutos, eu veria a “Tia Dina” e as mudanças que ocorreram em Diadema, durante todo esse período.
Cheguei ao terminal do Jabaquara, peguei um ônibus e, enfim, vi a Igreja Católica. Aquele era meu ponto de referência. Eu lembrava da Igreja e do “Supermercado O Barateiro”, pois daquele local saía uma rua que me levava a casa da “Tia Dina”. “O Barateiro não existe mais, agora é o “Supermercado Compre Bem”, mas beleza, pelo menos a rua continua no mesmo lugar, rsrs...
Segui naquela direção, logo avistei uma padaria – aquela padaria é da minha época, rs! – aí tive certeza que estava no lugar certo. Caminhei um pouco mais e... cheguei!
Nossa, que alegria! Colocamos os assuntos em dia, comemos pizza, assistimos televisão e dormimos.
No sábado, acordei com a “Tia Dina” me chamando para atender ao telefone. Era a Sibelly, uma amiga minha da infância em Diadema, aproveitamos a oportunidade e saímos por lá.
A Sibelly me acompanhou por todos os cantos, hehe. Fomos à escola onde estudei, meu querido Centro de Estudos Júlio Verne; visitamos os lugares onde morei; também passamos pela “Praça da Moça”, uma praça onde meu pai me levava pra ouvir os “Bem-te-vis” cantarem (rs!); Nossa, tudo muitooo bom! Recordei muita coisa da minha vida!
Chegamos na “Tia Dina” por volta das 13h. A Sibelly foi embora, mas eu continuei por lá. A “Tia Dina” saiu pra fazer compras e eu preferi ficar assistindo televisão, pois estava muuito cansada. Ela chegou e nós almoçamos (huuumm, e que almoço!). Depois fomos até a sorveteria e aproveitei uma super sobremesa ao lado da minha querida “Tia Dina”.
Quando retornamos a casa dela, os batimentos do meu coração já não eram mais os mesmos. Era o momento de, mais uma vez, nos despedirmos. Preparei a malinha e ela me acompanhou até o ponto. No ônibus, as lágrimas escorriam e o brilho nos meus olhos demonstrava a tristeza que eu sentia naquele instante. Se houvesse alguma dúvida quanto ao carinho que eu sinto por ela e por aquela cidade, acredito que ali se encontrava a resposta.
“Xau, Diadema”...
Lágrimas que não cessavam, dor que não cabia no coração, enfim, tudo verdadeiramente sincero..
3 comentários:
Oi!
Nossa, eu achei que esse post não teria novidades para mim, mas me surpreendi... não sabia “da missa a metade”...rs!
Com certeza uma experiência e tanto no Estadão, que bom que vc gostou!
Quanto a Diadema, como é bom rever as pessoas que amamos, com quem convivemos em algum momento de nossas vidas (acho que agora entende o que eu sinto quando vou em Jales e vejo todos que passaram de alguma maneira por minha vida né?, lembra do Show Oficina? rs!)
Parabéns pelas aventuras! Muuuiitttoooo bom a sua semana TDB! rsrsrs
Bjus migah!
Olá, amor da minha vida!
Fico ainda mais contente ao ler o seu texto e saber que realizou um dos seus objetivos: visitar Diadema. Há quanto tempo eu sempre ouvia você falar disso, rs. Fico feliz por ter concretizado esse sonho. É sempre bom compartilhar os momentos felizes de nossa vida. Um forte abraço!
Poxa Gé, fiquei mto feliz de ver que mais um pouco de vc se realizou nesta viagem a sua terra natal, é mto bom mesmo relembrar fatos que marcaram nossa vida, e a infancia é a melhor delas, nada de responsabilidades ou qualquer preocupação, tudo é mais bonito qdo se é uma delas...
Agora é curtir a volta animada hen huahuahuahua....
Bjokas irmãaaaaa
te manha@
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