29 março 2008

Que situação...

Olá amigos...
Hoje eu gostaria de compartilhar com vocês uma cena que presenciei ontem (sexta-feira). Coisa de loucooo!

Eu, meu namorado e minha cunhada estávamos em uma lanchonete, aqui em Auriflama. Enquanto comíamos, chegou um casal de jovens que se sentou à mesa ao lado. Até aí tudo bem. Após alguns minutos, um moço passou de moto e, ao vê-los, parou, estacionou e sentou-se com eles para conversar.

Inevitavelmente, ouvimos tudo o que ali diziam. Estávamos muito perto e eles falavam alto. De início, o papo era normal: Onde estava, para onde ia e coisas do tipo. Mas depois, fiquei incomodada.

Na verdade, a moça nem dizia nada, estava na dela, só ouvindo o seu namorado conversar com o motoqueiro. O primeiro assunto foi sobre o fim de um relacionamento do moço da moto. Conversa vai, conversa vem e, logo, deixam escapar que o término do namoro foi em conseqüência de uma briga envolvendo agressões físicas.

A menina, que até aquele momento estava quieta, contestou a atitude daquele rapaz, mas ele retrucou: “Comigo é assim mesmo, quem manda é eu. Não obedece, apanha!”. Nossa, achei um absurdo! Aliás, este é o primeiro grande absurdo. Ainda teve mais.

Depois desse comentário infeliz, o próprio namorado da menina, completou: “Ah, você lembra o que aconteceu com a minha ex?”, dizia ele ao motoqueiro. “Depois que dei aquela surra na idiota, fiz questão de levar ela pro pai dela, ainda chorando. Ela merecia aquela surra!”. Socorro! Mais um comentário nada a ver, que, na verdade, fui obrigada a ouvir.

A namorada do rapaz, ali, na mesa, ficou chocada com a situação e disse a ele: “Se fizer isso comigo, vai ver o que acontece com você”.

E não pára por aí. A situação ficou ainda mais constrangedora quando um quarto jovem se aproximou do grupinho. Foi ele chegar e aquele caboclinho da moto lhe fez um comentário, a meu ver, nada agradável: “Ow, quase passei na sua casa ontem pra fumar maconha. Você estava lá?”. Meu Deus, que absurdo!!!

E nesse contexto se estendeu a conversa. A todo o momento o cara da moto contava aonde ele foi fumar nos dias anteriores e com quem, também aonde ele e sua turma iriam neste final de semana “puxar um baseado”. Lamentável...

Foi quando um carro estacionou próximo a eles e o “cidadão”, continuando o seu discurso, perguntou ao motorista: “Ow, você tem maconha aí?” e, sem sucesso, esforçou-se em outra tentativa: “Nem cocaína?”. Fiquei espantada com tanta naturalidade.

Esse papo, nada construtivo por sinal, permaneceu até o motoqueiro decidir ir embora. Quando subiu na moto, ao invés de dizer um “tchau” ou um “até logo”, o que saiu da sua boca? Uma simples e chocante frase: “Bom, já que aqui não tem, deixa eu caçar maconha, falou moçada!”.

Nossa, como foi triste presenciar aquele tipo de conversa! Que sentimento horrível de impotência perante uma situação tão embaraçosa como aquela.
Como as pessoas são capazes de achar graça em sua própria destruição? Como podem se sentir “OS CARAS” em espancar alguém?

A situação é trágica, entretanto, existe uma explicação: A falta de Deus!
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. (Romanos 12:2)

8 comentários:

Unknown disse...

é Nery .

Infelizmente..o mundo de hj prega tudo ao contrário.

onde andar nos caminhos do senhor se tornou "breguisse" para muitos.e conseqüentemente o que é errado se tornou "elangancia".

Bia Longhini disse...

é Angélica.. bem vinda à vida!
a coisa anda muito complicada ultimamente.. eu não sei o que esse povo tem na cabeça...
até o que em que um morre e fica todo mundo colocando culpa no governo e bla bla bla!
o que temos a fazer é lamentar..

beijo e bom fds

Rafael Lopes disse...

Nossa absurdos mesmo, mas o mundo está assim pra pior mesmo. Que Deus tenha piedade de nós

bjaoo
ate mais

Zemarcos Taveira disse...

Olá, Angélica. Parabéns pelo blog. Belos textos. Abração.

Márcio Bracioli disse...

É Angel, a coisa é essa mesmo. É como diz a música do Oficina:

Humanos que se amam, humanos que se matam
Humanos que ajuntam, humanos que espalham
Humanos que vendem, humanos que compram
Humanos que pedem, humanos que roubam

Humanos que em amor gostam muito de falar
Mas nunca fazem nada pra o demonstrar
Humanos que pedem a paz em toda a terra
Mas buscam por alvos e tanques de guerra

Quando vamos viver a vontade do Deus Pai
De viver seu amor de vivermos em paz

Humanos que só falam e fazem muito pouco
Humanos que só julgam e se enxergam pouco
Humanos que em Deus gostam muito de falar
Mas não o conhecem nem o querem aceitar

Humanos que da vida pensam saber tudo
Mas se esquecem de que são pó como todo mundo
Humanos que Deus sabe sempre vão errar
Mas sempre vai estender a mão àquele que o chamar

Quando vamos viver a vontade do Deus Pai
De viver seu amor de vivermos em paz

Anônimo disse...

É Angélica... Acho que além de falta de Deus, está escasso também a boa formação familiar... Creio que uma boa base é tudo para formar um ser humano íntegro...
Quanto ao caso, é mais uma situação entre milhões espalhadas por nosso país...
É, pessoas assim, resta ter pena, e torcer para que escolham a vida!
("Escolhe pois, a vida!" Dt.).

Anônimo disse...

Muito bem colocado a música pelo Bracioli... HUMANOS! Como são...
É uma vergonha tudo isso, tudo passou a ser uma coisa normal...
O que a falta de Deus não faz com que as pessoas!
Sabemos que "Jesus é a resposta para todos os problemas!"
bjus
Tamy

Anônimo disse...

Olá amor da minha vida! Olha eu marcando presença por aqui, após "tantos lembretes",rsrs. Mas vamos ao que interessa: realmente foi lamentável presenciar jovens falando tão abertamente sobre o uso de entorpecentes, como se fosse tudo normal. Que situação?! Até parece cena de novela ou filme, mas presenciamos a realidade. Um sentimento de revolta foi o que sentimos na hora, ficamos perplexos com a naturalidade das pessoas. O consumo de drogas em Auriflama está alarmante, só não enxerga quem não quer.
Parabéns amor, pelo seu texto! Um forte abraço a todos...