29 junho 2008

Por que?

Olá, meus amigos!
Primeiramente peço desculpas pela minha ausência no blog, vocês já devem ter se perguntado: “Ué, ela disse que ia entrar de férias na faculdade e ia ter mais tempo para o blog, o que está acontecendo?" Eu respondo: É o trabalho!

Mas vamos com calma, logo consigo contornar a situação!

Gostaria de compartilhar com vocês uma cena que presenciei na última segunda-feira, dia 23. Fui até a escola que minha mãe trabalha e vi algo que me levou a reflexão. Eu estava em horário de almoço, devia ser 12h30.

No caminho para o portão da saída comecei a lembrar de quando cursei a 3ª série do Ensino Fundamental naquela escola. Nossa, como era tudo diferente! Caderno brochura, lápis de cor, canetas coloridas, geladinho na casa dos fundos... Foi divertido relembrar minha infância!

Aquela foi a primeira escola que estudei em Auriflama, foi em 1998, logo que cheguei na cidade. Posso dizer que foi o primeiro contato que tive após sair de Diadema. Tenho boas recordações daquele tempo...

O tempo passava enquanto eu lembrava de algumas aventuras vividas naquela época, quando senti um “baque”. Passei na frente da sala 4, aquela que eu estudei. Dei uma espiadinha e observei as crianças que faziam a oração do "Pai Nosso”, acompanhadas da professora.

Poxa, é verdade! A oração do “Pai Nosso” era a primeira das nossas tarefas diárias. Como havia me esquecido deste detalhe?

Naquele mesmo instante comecei a refletir, olha só como são as coisas!
Quando crianças, sempre no início das aulas milhões de pequeninos reservam o seu tempo para a oração. Quando crescemos, quantas pessoas se lembram de guardar alguns minutinhos para buscar a presença de Deus e agradecê-lo por mais um dia? Nossa, chega ser uma comparação injusta.

Ultimamente tem sido fácil depararmos com situações embaraçosas nas escolas. Há algumas semanas, na casa dos meus avós, assisti a uma reportagem que mostrava a violência no país. Na ocasião, o repórter trazia aos telespectadores uma triste realidade: um professor espancado por um aluno.

Na verdade, esse foi apenas um doloroso retrato das muitas situações que existem atualmente. Percebo que a diferença entre o aluno-criança e o aluno-jovem é grande, não só de tamanho, mas também de comportamento. Errado quem pensa que o aluno-jovem é mais sábio que o aluno-criança...

A criança carrega consigo algo a mais do que sua inocência, ela é alguém que ainda pode ser aconselhada, e sente prazer nisso. Independentemente de religião, a oração do “Pai Nosso” todos sabem, pois a escola se dispõe a ensiná-la.

Agora, para que seus filhos não andem por caminhos “tortos”, não tomem atitudes erradas e, principalmente, os ensinamentos do Cristianismo sejam praticados, cabe à família dar continuidade àquilo que um dia a escola deu início.

Será que se todos tivessem uma estrutura familiar acompanhada de um conhecimento e enriquecimento espiritual as coisas chegariam ao ponto que chegou? Professores espancados, pessoas assassinadas, constantes tráficos de drogas, etc...?

Precisamos fazer a nossa parte...
Vale a pena refletir!

21 junho 2008

JORNALISMO - Rumo à próxima etapa!

Mais uma etapa foi concluída e, como em todo o final de semestre, novamente é hora de fazer um balanço daquilo que foi desenvolvido. Será que aproveitei bem esses meses? Como foi o meu relacionamento com a turma e os professores? E minhas obrigações como aluna, será que foram realizadas como deveriam?

Não sei se são maluquices da minha cabeça, mas sempre vem aquela sensação de que eu poderia ter ido mais além. Acho que alguns trechos da música Epitáfio, do Titãs, representaria bem isso: “Devia ter arriscado mais, E até errado mais, Ter feito o que eu queria fazer...” (...) “Devia ter complicado menos, Trabalhado menos, Ter visto o sol se pôr, Devia ter me importado menos, Com problemas pequenos...”

Mas essa sensação perde a sua intensidade quando resolvo afunilar as minhas avaliações. É claro que nunca vamos conseguir fazer TUDO o que queremos, muito menos em seis meses ou nos quatro anos de faculdade, que sejam. Sempre encontraremos um “gostinho” de quero mais.

É, pensando bem, devo ficar feliz. Olho pra trás e vejo que muito já foi feito. Realmente, várias foram as conquistas nesse um ano e meio de curso.

Amigos maravilhosos, aprendizados de valores incomparáveis e a minha força de vontade que permanece intacta, apesar de todas as situações embaraçosas que enfrento no dia-a-dia. A vontade de vencer fala sempre mais alto, e isso, com certeza, me faz bem.

Mais um semestre passou e, graças a Deus, não tive problemas com minhas notas. Não fiquei em nenhum exame! Isso é ótimo...

Na última terça-feira, dia 17, minha turma resolveu comemorar o fim do semestre. Organizamos o I Liberdade para os FOCAS, uma festa e tanta, onde reinou muita diversão e companheirismo.

Recebemos a visita dos nossos professores Paulo Nápoli, de Radiojornalismo, e Melissa Moura, de Introdução ao Telejornalismo, que também contribuíram com o sucesso da nossa comemoração.

Na oportunidade, cantamos “os parabéns” para a nossa amiga Dandara Fuhrmann, que no dia seguinte completou mais um ano de vida. Foi tudo muito bacana!

Veja um pouco do que ocorreu lá:

Turma reunida:
Parabéns, Dandara!


Mais fotos no meu álbum do Orkut
(Logo teremos outro encontro como este. Já estamos preparando a segunda edição, hehe)

Enfim, o terceiro semestre também se foi. Quero aproveitar essas férias para ler bastante, desenvolver projetos e “abrir” um pouco a minha mente para novas idéias. Se tudo correr bem, até o final do ano terei ainda mais conquistas para contar aqui.

Dinheiro, sinceramente, não tenho. Luto, diariamente, para atender às minhas responsabilidades. Pago os meus estudos com muita dificuldade e não tenho vergonha em declarar isso...

Mas, quer saber? A fé e a força de vontade que me acompanham são capazes de mover montanhas! Continuo firme. Espinhos existem em todas as fases da nossa vida e, em tudo, com alegria, enxergo meu aprendizado...

Vivendo e aprendendo, SEMPRE!

Abraço galera...

15 junho 2008

Tardo, mas não falho!

Este post será algo diferente de tudo que escrevi desde quando criei o “Pensamentos, fatos e relatos”. Uma homenagem. Um pouco atrasada, eu sei, mas pra tudo se tem uma explicação.

Essa semana foi A SEMANA, como costumo dizer. Ou no popularzão: o “bicho” pegou! (Eu estava em semana de prova na faculdade, duas por dia!).

Trabalhando o dia todo, estudando das 5h às 7h e das 12h às 13h30, realmente, na correria. Além das matérias para as avaliações, eu ainda tinha que terminar de ler um livro (A TV sob Controle), para a disciplina de Teoria do Jornalismo. Nossa! Que semana! Pouco tempo pra estudar... e pra dormir entãooo, nem se fala!

Mas, já passou. Chega, rs... Vamos ao assunto!

Gostaria de utilizar esse espaço para parabenizar uma pessoa muito especial que aniversariou na última terça-feira, dia 10: minha amiga Tamyris Barbosa Araujo (quem um dia me fez compreender o valor de uma verdadeira amizade).

Amigas? Não. Somos mais do que isso. Ela é minha amiga, minha irmã, minha conselheira... Uma pessoa que eu amo muito, muito mesmo!

Quero desejar a ela muita saúde, muita paz, alegrias e conquistas. Que o Senhor derrame sobre ela muitas bênçãos, preenchendo a sua vida de muito amor, fé, sabedoria, paciência, persistência...

FELIZ ANIVERSÁRIO!!!




Tamyris, obrigada por tudo!
Sua amizade é muito especial pra mim...
Tenha certeza que estarei sempre torcendo por você!
Te amo, maninha!
(E te admiro demaissss)

Bjão!

06 junho 2008

Até quando???

Auriflama tem passado por momentos de pânico nos últimos dias. Assalto à mão armada, roubos e furtos, tem sido destaque nas páginas do jornal que eu trabalho, o Tribuna Regional, em duas edições consecutivas.

Para uma cidade como a nossa, até então conhecida como um município tranqüilo, sem violência e que predomina o companheirismo entre os moradores, esse aumento do índice de criminalidade tem causado muita preocupação, indignação e medo.

Entramos em junho com más recordações do mês que passou. Acompanhamos na última semana de maio, uma lamentável seqüência de crimes em Auriflama. Conforme registramos, foram várias tentativas de furtos, sendo sete consumados; um roubo de um veículo, que graças ao trabalho da Polícia já foi recuperado; e ainda, na edição desta semana (sábado, 07/06), destacamos um assalto a um estabelecimento comercial, que deixou ferido um empresário.

Esse momento crítico que passamos vem reforçar a idéia de que nem todo desenvolvimento traz somente fatores positivos. O crescimento da cidade, através de seu reconhecimento industrial e também educacional, tem atraído as atenções de muitas pessoas. O destaque comercial e cultural tem sido notado facilmente, porém a abertura para a criminalidade também pode ser vista diante de tais fatos.

Auriflama está crescendo, sua economia se desenvolvendo e sua população aprendendo, dia após dia. Será que todos percebem a posição que nos encontramos atualmente? É lamentável, mas conforme nos desenvolvemos, sentimos, pois as infrações apontam. Mas, até quando?

Em cumprimento do que o jornal assumiu há 3 anos e sete meses, ou seja, registrar todos os acontecimentos, e também em defesa da Responsabilidade Social que ele exerce, o nosso papel, enquanto profissionais, não é somente noticiar esses inconvenientes, mas queremos ir além disso. Nosso desejo é que possamos destacar o trabalho realizado pela Polícia de uma maneira satisfatória (Sairíamos da objetividade? Ah! Ela não existe mesmo! E outra coisa, entre ladrão e população, devemos estar ao lado de quem, hein?).

Que os culpados sejam condenados e, para o bem dos auriflamenses, a justiça seja feita!