Ontem (31), circulou no país a última edição impressa do Jornal do Brasil. Agora, o conteúdo será totalmente digital e poderá ser acessado mediante assinatura.
Trata-se de uma nova fase para muitos profissionais e um grande marco no Jornalismo. Se o resultado será positivo ou não, só o tempo dirá.
Eu gostaria de escrever algo sobre essa mudança, baseado no conhecimento que tenho da história desse veículo de comunicação. Mas, por falta de tempo, reproduzo aqui o texto retirado do portal do O Estado de São Paulo.
'Jornal do Brasil' circula em papel pela última vez
AE - Agência Estado
31 de agosto, às 11h52
Trata-se de uma nova fase para muitos profissionais e um grande marco no Jornalismo. Se o resultado será positivo ou não, só o tempo dirá.
Eu gostaria de escrever algo sobre essa mudança, baseado no conhecimento que tenho da história desse veículo de comunicação. Mas, por falta de tempo, reproduzo aqui o texto retirado do portal do O Estado de São Paulo.
'Jornal do Brasil' circula em papel pela última vez
AE - Agência Estado
31 de agosto, às 11h52
Circula hoje pela última vez a edição impressa do Jornal do Brasil, fundado há 119 anos, no Rio de Janeiro. De agora em diante, o JB terá apenas a versão na internet, um recurso para superar os problemas financeiros da empresa. O passivo acumulado chega a R$ 800 milhões, em dívidas trabalhistas e fiscais.
A crise financeira se agravou na década de 90 até que, em 2001, a família Nascimento Brito arrendou a marca JB para a Docasnet, empresa de Nelson Tanure. No ano passado, outra marca de jornal arrendada pelo empresário, a Gazeta Mercantil, também deixou de circular.
Na sua página na internet, o JB - que chegou a tirar 230 mil exemplares aos domingos no fim dos anos 60 - lista 50 pontos sobre a nova fase do jornal. Num deles, se vangloria de ser o primeiro jornal 100% digital, garante que 150 pessoas estarão envolvidas no processo digital e que "o Jornal do Brasil está caminhando para uma nova e melhor fase". Mas, na Redação, o clima era de luto. Dos 50 jornalistas que trabalham na casa, só 10 devem ficar na versão digital. Procurado pela reportagem, o empresário Nélson Tanure não quis falar.
Pedro Grossi, que presidia o jornal, foi contra a decisão de acabar com o jornal em papel. "Não posso avaliar nem fazer juízo sobre a opinião do dono. Ele acha que o tecnológico será mais lucrativo", lamentou. Segundo Grossi, o jornal estava com tiragem de 30 mil exemplares (desde 2008, o JB não era auditado pelo Instituto Verificador de Circulação, IVC). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Agora é com você, amigo internauta que visita o Pensamento, fatos e relatos...: você acredita que o fim do jornal impresso está próximo?