18 outubro 2008

Homenagem

Para comemorar o Dia do Professor em grande estilo, a turma do 4º semestre de Jornalismo do Centro Universitário Toledo produziu alguns perfis dos nossos educadores. Os textos integram uma atividade avaliativa da disciplina de Técnicas de Redação II, ministrada pela professora Ayne Salviano.

O trabalho foi dividido em duas etapas:
Primeiro, um texto descritivo (apenas com as informações que tínhamos - físicas e psicológicas). Depois, a entrega do perfil (acrescentando informações coletadas em uma entrevista - alguns aspectos profissionais e pessoais).

Na oportunidade, eu e meus amigos Diuân Feltrin e Juliana Martins produzimos o perfil da nossa professora e coordenadora Karenine Miracelly. Uma pessoa que admiramos muito pela sua simplicidade, profissionalismo e, depois de algumas revelações pessoais, passamos a admirar também a sua história de vida.

Cada grupo escolheu um professor para homenagear. Os textos foram publicados no site oficial do Unitoledo no dia 15 de outubro.

Conheça Karenine Miracelly Rocha da Cunha:


Peculiaridades de uma vencedora

Por Angélica Neri, Diuân Feltrin e Juliana Martins

Traços de seriedade misturados com sorriso de menina. Olhar doce, no entanto, com doses de sarcasmo. Olhos azuis como o céu na primavera. Exemplo de mulher moderna e independente, que com seu esforço e dedicação serve de parâmetro para jovens que buscam o sucesso profissional.

Seu nome foi inspirado em uma personagem do livro Anna Karênina, personagem homônimo de Leon Tolstói. Sua mãe, Maria Rocha da Cunha, não leu a obra, porém o título a atraiu devido à semelhança com o nome de sua primogênita: Karine. “Todo nordestino que se preze tem nome complicado. Comigo não seria diferente. Como diz o Severino, de João Cabral de Melo Neto, Karenine é meu nome de pia; mas ao contrário dele, não somos muitas Karenines”, comenta.

Nascida em Natal, Rio Grande do Norte, no dia 2 de abril de 1980, Karenine Miracelly Rocha da Cunha considera-se uma mulher de sorte, já que teve dois pais: um biológico e outro de criação. Muito ligada à família, Karenine acredita que a união familiar é fundamental, caso contrário, torna-se apenas um “amontoado de pessoas com afinidades biológicas”.

A jovem é do tipo de pessoa que consegue enxergar a felicidade nos pequenos gestos: as conversas com a irmã e seus conselhos, o pão feito pela mãe, as pamonhas que apenas seu pai, Francisco Manuel da Cunha, sabe fazer. Enfim, coisas que para muitos podem parecer banais, são essenciais para Karenine.

Por ironia do destino, os estudos entraram por acaso na vida da jovem. Nas campanhas eleitorais de 1985, Dona Maria teimou em ensinar a filha mais nova a ler e escrever. O material usado: panfletos de campanhas políticas. O que começou como uma “brincadeirinha” transformou-se na maior paixão de Karenine: a leitura, que mais tarde acarretaria na escolha de sua profissão.

Os anos de estudo, sempre em escolas públicas, caracterizaram-se por extremo empenho. “Sempre estudei em escola pública, inclusive a faculdade. E isso me incentivou a estudar mesmo, porque eu sabia que se quisesse aprender, teria que fazer a minha parte”, revela a jornalista.
O curso de jornalismo na Unesp de Bauru obrigou a jovem a se separar do aconchego familiar. A adaptação foi rápida, e as dificuldades para manter-se sozinha foram compensadas por bolsas de monitoria e iniciação científica, conquistadas com muita dedicação. “Foi por conta dessas bolsas que eu me dediquei muito à pesquisa durante a faculdade e fiz estágio na rádio Unesp. Anos depois, isso seria essencial para eu ingressar no mestrado.”

Concluída em 2001, a faculdade de Jornalismo foi mais uma vitória da menina de Natal. Com parte do sonho realizado, a próxima etapa seria conseguir um trabalho na área. Isso foi muito fácil para nossa vencedora. Em dezembro do mesmo ano, Karenine foi aprovada em um teste da Folha da Região de Araçatuba, onde atuou como repórter por cinco anos e dois meses. Durante este período, surgia em nossa homenageada uma nova paixão: a área acadêmica.

Em agosto de 2005, Karenine começou a lecionar no Centro Universitário Toledo. Professora criteriosa e jornalista que se destaca por sua inteligência e cultura, possui peculiaridades ao transmitir sua sabedoria. Conhece as particularidades de cada aluno e está sempre disposta a ajudar. Ela também sabe, de uma maneira sensata, os momentos ideais para tecer críticas e elogios, o que é facilmente identificado em seus famosos “recadinhos” nos finais das provas.

Karenine acredita que ensinar é uma boa forma de aprender. “Dizemos que professor é aquele que, no meio do caminho, não só ensina, mas aprende. Não estamos repetindo um bordão sem fundamento. Ensinar é, antes de tudo, estudar e pesquisar. E é isso que gosto de fazer”, enfatiza.

Karenine Miracelly Rocha da Cunha é o tipo de mulher que não descuida da aparência. Com cabelos castanho-claros, um pouco abaixo dos ombros, sobrancelhas finas, pele branca como a neve, magra, não muito alta e lábios carnudos de coloração avermelhada, é dona de um sorriso contagiante capaz de colorir um ambiente sombrio. Procura sempre se vestir de forma adequada à situação, o que demonstra sua compostura de mulher fina.

A voz suave, e ao mesmo tempo decidida, contradiz a fragilidade de sua aparente juventude com a autoridade de uma mestra. Normalmente brincalhona, às vezes surpreende a todos com uma pitada de mal-humor. Extremamente espartana, indisciplina é capaz de tirá-la do sério.
O reconhecimento que é dedicado a ela provém de sua vasta bagagem cultural, comprovada em suas envolventes explicações. Seu ar intelectual é realçado nas vezes que usa óculos.

Professora de Teoria do Jornalismo para os acadêmicos do 4° semestre e também Edição Jornalística para os alunos do último semestre, Karê, como é carinhosamente conhecida pelos mais íntimos, conquistou, no início de 2008, o cargo de coordenadora do curso de Jornalismo do Unitoledo, além de ter sido aprovada no concurso de professores da Fatec - Araçatuba. A receita de sucesso recomendada pela professora a seus alunos é, obviamente, a leitura de jornais, livros e revistas.
Os planos de Karenine não param por aí. Agora, ela pretende ingressar no doutorado que, segundo ela, será mais uma etapa de muito estudo, dedicação e pesquisa.

Quanto às frustrações, Karê reconhece que isso faz parte da vida de qualquer pessoa, e encara de maneira convincente. “Como todo mundo, choro em um primeiro momento. Mas depois, tem que comer um chocolate ou uma batatinha frita e sair para caminhar ou correr e pensar em como vencer a frustração e ser melhor que ela. Trata-se de uma atitude eat and run ou Forrest Gump.”

Karenine é a prova de que esforço, dedicação e competência levam ao sucesso. Uma grande colecionadora de conquistas. “Tudo que fiz até hoje foi acumular conquistas que, na verdade, são coletivas, visto que constituem sonhos particulares e de minha família. Meus pais não tiveram oportunidade de estudar e depositaram em mim e em minha irmã seus sonhos. Conseguimos realizar tudo juntos”, relata emocionada.

Ela é um exemplo de jornalista que se enquadra na famosa frase de Cláudio Abramo: “O jornalismo é, antes de tudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter.”

(*) Aproveitando a oportunidade, quero parabenizar a todos os meus professores. Ayne Salviano, Venezuela (que esteve com a gente até o início deste semestre), Jefferson (ainda não o conheço, mas irá dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo Venê a partir da próxima semana), Paulo Nápoli, Melissa Moura, Ângela Liberatti, Ágatha Urzedo, Pedro Filardi e todos que passaram pela minha vida, obrigada por tudo!


Um forte abraço...
E que Deus abençoe vocês!
Angélica Neri

13 outubro 2008

Um grande testemunho durante uma cobertura jornalística

Você tem dúvidas que Deus ama e protege seus filhos? Então preste atenção na história que eu vou contar...

Na manhã da última quarta-feira, dia 8 de outubro, às 6h42, recebi a ligação da Tamyris me informando sobre um acidente no início da Vicinal Irmãos Bonetto, aqui em Auriflama. Ela estava a caminho da faculdade e passou pelo local.

Imediatamente, subi na moto e fui constatar a ocorrência. Quando cheguei, fiquei surpresa pela cena que eu vi: um carro, em pé, encaixado nos galhos de uma árvore.

Perguntei aos policiais notícias sobre o motorista e se havia alguém com ele no momento do acidente, eles me responderam que somente o motorista estava no carro. Marcos Júnior estava sendo atendido no Pronto Socorro e passava bem.

Tirei algumas fotos e me dirigi ao Pronto Socorro. Enquanto ele era examinado, o pai aguardava na recepção. Aproveitei a oportunidade e peguei algumas informações com o pai dele, como: um amigo da família que reside em Auriflama e saberia me contar alguns aspectos importantes, o nome completo do motorista, o que ele fazia em Auriflama (já que era de Araçatuba), o que houve para que o carro saísse da pista, e coisas do tipo. Ele já havia falado com o filho, então foi fácil responder às questões.

Voltei para o jornal e liguei ao amigo, que me explicou mais alguns detalhes.

EXPLICAÇÃO: A pedido desse amigo, Marcos Júnior (que estava em Auriflama na terça-feira) foi até Araçatuba levar uma peça e, para isso, utilizou-se do carro do amigo. Levou, dormiu na casa do pai em Araçatuba, e voltava na manhã de quarta-feira para devolver o carro, quando, por culpa de um cachorro que entrou na frente do veículo, às 5h50 sofreu o acidente.

Essas informações foram muito importantes para que eu entendesse o caso, e a matéria pudesse ser escrita. Porém, as revelações que vieram depois, com certeza, me causaram mais impacto. Disse o amigo:

- Angélica, foi só por Deus. A mãe dele estava me contando que na última semana a pastora da Igreja deles sonhou com um carro branco capotando. Na madrugada, depois que o Marcos saiu da casa dos pais dele pra vir para Auriflama, o cachorrinho dele começou a latir, chorar, fazer barulho na porta, na janela, e ninguém entendeu nada. Todos ajoelharam e oraram repreendendo qualquer ação do inimigo. Depois de alguns minutos tocou o telefone, era ele falando sobre o acidente. Olha como são as coisas né...

Enquanto ele falava, pude contemplar a Graça de Deus sobre aquele menino de 21 anos e toda a sua família. Deus deu a ele um grande livramento. ELE não só poupou a vida desse jovem, como também cuidou para que nem sequer um arranhão ele tivesse. Ele voltou intacto, como se nenhum acidente tivesse ocorrido...

Veja as fotos:



UM GRANDE TESTEMUNHO...

10 outubro 2008

Parabéns, crianças!

A infância é uma época que geralmente deixa saudades. Idade em que é possível sonhar alto, fazer planos incalculáveis e construir um mundo encantado de acordo com as nossas vontades. Uma fase repleta de fantasias e realização pessoal.

Ser criança é mais do que ter poucos anos de vida. Ser criança é permitir que a ingenuidade e transparência rompam todas as barreiras da ganância, egoísmo e ignorância. É um momento único e que merece ser vivido com alegria e comemorado a cada dia.

Domingo, 12 de outubro, comemoramos o “Dia das Crianças”. Como em todos os anos, é momento de parabenizar e homenagear os pequeninos que hoje são crianças, mas que, no futuro, representarão a nossa cidade, Estado e País, nas diversas posições sociais e categorias trabalhistas.

O que falar sobre a infância? Pode-se dizer que é uma fase em que se pode chorar ou sorrir em qualquer intensidade e a qualquer momento, que se pode brincar ou dormir em qualquer horário, idade comum para ganhar brinquedos e se divertir em qualquer ocasião. Momento da vida em que a inocência prevalece sobre qualquer falsidade.

A doçura e a simplicidade expressadas no olhar da criança são capazes de preservar um lar, transformando a vida de uma família.

Feliz Dia das Crianças!
Que Deus abençoe vocês...

07 outubro 2008

Finalmente, a decisão!

O dia 5 de outubro em Auriflama foi muito tranqüilo. Ao contrário das eleições anteriores, as ruas estavam vazias, sem barulho e sem bagunça. As buzinas, bandeiras, fogos de artifício (...), só apareceram após a divulgação do resultado.

Em Auriflama, o prefeito José Prego foi reeleito com 5.136 votos (56,82%), o segundo colocado foi o candidato João de Paula com 3.569 votos (39,48%) e Fuad Kassis ocupou a última posição com 334 votos (3,70%).

Os candidatos eleitos para ocupar as cadeiras do Legislativo foram:
Lorinho (636 votos)
João Enfermeiro (587 votos)
Ivanilde (552 votos)
Bidico (362 votos)
Adalto Conceição (342 votos) *reeleito
Paulo Eduardo (341 votos)
Belé (296 votos) *reeleito
Deir (258 votos) *reeleito
Davi (234 votos)

A Rádio Nova Difusora transmitiu todas as informações das Eleições 2008 de Auriflama e região – voto por voto, urna por urna!

Agradeço a todos que acompanharam o nosso trabalho e parabenizo os novos dirigentes.

Abraço.

04 outubro 2008

Expectativas para as Eleições 2008!

Carros de som com as mais variadas e criativas músicas, distribuição de panfletos e adesivos, bandeiras amarelas, vermelhas e verdes por todo lado, veiculação de programas eleitorais, realizações de carreatas, passeatas, comícios, enfim... contagem regressiva para a grande decisão.

Meses de campanha com muito barulho, gasto expressivo de dinheiro, inúmeros ataques e centenas de promessas. É assim que defino a Política de Auriflama: normal, como qualquer outra.

Com 3 candidatos a prefeito e 49 que disputam uma cadeira na Câmara Municipal, hoje, sábado, véspera de eleições, a cidade está mais tranqüila.

O Decreto assinado pela Juíza Eleitoral da Comarca de Auriflama proíbe várias atitudes que causariam um grande transtorno à população, como: qualquer tipo de propaganda (inclusive carros caracterizados com a finalidade de divulgar determinado candidato), distribuição de cartazes, panfletos, adesivos, camisetas, bonés, bandeiras, e ainda, qualquer concentração de grupos políticos expondo o número ou nome dos candidatos.

Os 10.715 eleitores auriflamenses irão decidir amanhã o futuro de nossa cidade. A cobertura completa das Eleições 2008 em Auriflama e Guzolândia você pode acompanhar pela Rádio Nova Difusora – AM 1.550 kHz.

Amanhã é a grande decisão!
Aguardem o próximo post.
Em breve, a divulgação do resultado.
Grande e forte abraço.