28 novembro 2009

DICA MUSICAL - Olhando pro alvo

Tentaram sim
Matar os meus sonhos
Frustrar os teus planos
Não conseguiram
Me perseguiram, tentando me destruir
Mas eu olhei pro alvo e prossegui

O senhor firmou os meus passos
Sobre uma rocha me fez subir
Me deu força e coragem pra vencer
Me toma em teus braços
A tua voz eu posso ouvir
Eu sinto tua glória e seu poder

A minha fidelidade, a minha obediência
Sempre vai tocar o coração de Deus
A minha santidade, me leva em tua Presença
Eu amo tua casa, eu sou filho teu...

(Regis Danese)

20 novembro 2009

PERIGO: E cadê a solução?

A paralisação de obras municipais causa transtornos aos moradores de Auriflama. As fortes chuvas e a falta de arrecadação contribuem para o surgimento de novas queixas. O aumento de erosões e interdição de vias públicas são responsáveis pela indignação de grande parte da comunidade.

Na segunda-feira, dia 9, percorri alguns pontos críticos do município. Determinados locais oferecem riscos às residências e à população.

“Tenho medo, porque não temos mais rua. Para sair daqui eu preciso passar por cima de uma tábua, senão caio em um buraco. Está perigoso demais, porque a chuva aumenta as erosões e elas podem alcançar a minha casa”, menciona a moradora Maria, de 81 anos, referindo-se à Rua 8, do Bairro Auriflama III. “Graças a Deus conto com amigos para me ajudar. Mas, tenho problemas de saúde, e se eu precisar sair às pressas, como faço?”, lamenta.

A deterioração do asfalto teve início há aproximadamente 8 meses, quando surgiu uma pequena erosão, de pouco mais de 30 centímetros de diâmetro. Atualmente, parte da rua está intransitável, devido à extensão dos estragos e grande profundidade. “Nos últimos três meses a situação se agravou. Ficamos preocupados, porque não temos visto nenhuma ação por parte da Prefeitura”, relata o morador Lucas.

“Nós não aguentamos mais promessas. Queremos solução.
A resposta é sempre a mesma: daqui 15 dias começa”.
(Percival, popular Bigode – Auriflama III)

(*) E os moradores aguardam...

Jornalismo: melhor que seja em benefício do público

Sempre defendi a ideia de que o Jornalismo precisa fazer a diferença. Não adianta apenas noticiar. Ele deve provocar. Mover a opinião pública e emocionar.

Será que é errado pensar assim?

Seria bom que o Jornalismo [EM GERAL] trabalhasse a favor do público. Pensamento totalmente utópico... Eu sei!

Ah! Como eu queria que não existissem linhas iditoriais a serem obedecidas!

Ah! Como eu gostaria que todos os veículos de comunicação exercessem o papel de "fiéis companheiros" do público. Que o dinheiro não falasse mais alto - e a verdade fosse, realmente, dita...

(*) Mais um desabafo...

11 novembro 2009

Repórter fotográfico compartilha experiência com futuros profissionais

Para se destacar no fotojornalismo o profissional necessita ser criativo, atento e ágil. É assim que Alexandre Souza, 38, define sua área de atuação. Durante palestra ministrada aos alunos do 6º Semestre de Jornalismo, no UniToledo, o fotógrafo compartilhou a sua experiência e sugeriu algumas ações para tornar um trabalho reconhecido.

Souza formou-se em Jornalismo em 2004. No entanto, a prática já pertencia ao seu dia a dia desde 1988, quando começou a trabalhar no Jornal A Comarca. “Eu tinha 16 anos quando comecei a entregar jornal. Um ano depois me tiraram daquela função e passei a ajudar nos serviços internos. Foi quando tive a oportunidade de aprender a revelar filmes”, relembra.

As “artimanhas” em se conseguir boas imagens atraíram a atenção de Alexandre. Em 1989, ele decidiu aperfeiçoar os conhecimentos por meio do curso de fotografia.

Com a bagagem adquirida no Jornal A Comarca, durante seis anos, o repórter fotográfico decidiu seguir carreira. Ele trabalhou no Jornal da Cidade, por três anos, Agência Interior, por um ano, e na Folha da Região, por nove anos. “Foi interessante porque acompanhei as mudanças. Antes eram filmes e chapas, agora é tudo digital. Ficou bem melhor”, declara.

Hoje, experiente, o fotógrafo aconselha os futuros profissionais a estarem preparados em todos os momentos. “Eu não tenho vergonha de dizer que quebrei muito a cara durante esses anos. O começo foi difícil, mas nunca pensei em desistir. Fui errando e aprendendo, esse é o segredo: a prática nos ensina. Temos que estar prontos, atentos, e tudo vai acontecendo”, diz.

A editoria que Alexandre Souza mais gosta de cobrir é a policial. No decorrer de sua carreira, várias foram as ocorrências registradas. “A primeira vez que fotografei um acidente fiquei três dias sem comer. Foi difícil, marcou demais”, recorda, citando que durante a operação de resgate da polícia, todos notaram que a vítima teve uma fratura exposta do crânio.

Souza costuma registrar de 20 a 30 fotos, por pauta. Em caso de acidentes, o número aumenta: de 80 a 120. “A imagem tem que fazer a diferença. Não pode ser aquilo que todos estão vendo, é preciso mostrar outros ângulos. A fotografia precisa dizer tudo”, orienta. O profissional já concorreu aos prêmios Esso, Consigo e New Holland, mas não chegou à final.

Para auxiliar na produção do material, ele menciona a necessidade de uma boa comunicação entre repórter e fotógrafo. “A foto e o texto devem se completar. É necessário que a pessoa responsável pela imagem também esteja atenta à entrevista”, enfatiza. “O fotógrafo muitas vezes auxilia na obtenção de dados e informações importantes, como, por exemplo, fotografando a placa de um carro acidentado. Isso ajudará o repórter a produzir a matéria”.

Alexandre Souza defende a ideia de que é preciso se superar a cada desafio. “O profissional tem que ter o desejo de fazer um bom trabalho. É a criatividade dele, a atenção para os detalhes e a sua disposição que determinará o conteúdo a ser apresentado ao jornal que ele trabalha. Se for bem feita, a foto se tornará capa”, finaliza.

(*) Texto produzido para a disciplina de Jornalismo Online e Novas Tecnologias, ministrada por José Marcos Taveira