26 julho 2008

Reflita...

"Poucos são os que ao se deitar ousariam dirigir-se a Deus assim:
'Senhor, trata-me amanhã como tratei os outros hoje!'

19 julho 2008

Um pouco atrasado, mas ainda em tempo!

Durante a elaboração do informativo “Como?”, citado no post anterior, uma situação (até bacana!) me pegou de surpresa...

Enquanto eu observava o Marcos Elia diagramar minha matéria para a segunda edição, chega a Karenine, (nossa coordenadora e quem estava nos supervisionando na elaboração) vem ao meu lado, e diz:
- Vamos ali bater um papo com o pessoal da Record?

Antes que eu respondesse algo, percebi que ela já me encaminhava para o estúdio da TV Toledo. Pensei: Bom, tudo bem. Mas... Papo, que papo? rs.

Quando cheguei ao local, vi quatro cadeiras: por sinal, arrumadinhas. Falaram para eu sentar. Sentei. Ao meu lado estava o Anderson, depois chegou a Rayane e a Marília, todos do 6º semestre, e eu, do 4º.

Percebi que ninguém sabia de nada. Estava até engraçado.
Um dizia “O que é isso?”, o outro, “É, porque estamos aqui?” e por aí foi...

Em poucos minutos chegaram eles: Paula Moraes e Gustavo Marques, da Rede Record – Rio Preto. Sentaram nas cadeiras que estavam a nossa frente.

Nesse instante, olhei pra trás e vi a professora Melissa, responsável pela TV Toledo, e perguntei baixinho:

- O que é isso?

Ela simplesmente me respondeu:

- Vocês vão participar de uma coletiva

Acho que deu pra imaginar o conjunto de “gruup”, né?!
(Todos engoliram seco! rss)


Apesar do susto, posso dizer que saímos bem...
Paula Moraes e Gustavo Marques deram dicas de como se comportar na televisão, comentaram sobre a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão (detalhe a ser decidido no início do segundo semestre deste ano), falaram sobre o risco que vários profissionais correm ao trabalhar em uma reportagem investigativa, e ainda, a ligação da publicidade e a informação, presente na maioria dos programas jornalísticos (...)


É. Foi uma experiência bacana!
Valeu a pena...

12 julho 2008

Motorista x bebida alcoólica

Angélica Neri
4º Semestre de Jornalismo

(*) Texto publicado no "COMO?" - Informativo produzido pelos alunos de Comunicação Social e Design em Moda do Unitoledo. Edição que circulou na quarta-feira (9) durante a Expô de Araçatuba.

Lei Seca determina mudanças de comportamento

Os motoristas que pretendem ingerir bebida alcoólica terão que ir embora a pé da 49ª Exposição Agropecuária de Araçatuba. De acordo com a Lei 11.705, que altera o Código de Trânsito Brasileiro, os condutores estão proibidos de consumir o álcool em uma quantidade igual ou superior a 0,1 mg/l, o que equivale a um copo de chope. A medida entrou em vigor no dia 20 de junho e prevê a redução do número de acidentes de trânsito.

Segundo a chamada “Lei Seca”, o motorista que for flagrado com quantidade superior de álcool no sangue do que é permitido será multado no valor de R$ 955, por infração gravíssima, e ainda terá sua carteira de habilitação apreendida por um ano. Se a quantidade ingerida for acima de 0,3 mg/l, além de perder a permissão para dirigir, ser multado e ter o carro apreendido, o motorista será preso em flagrante e responderá criminalmente a uma pena de seis meses a três anos de detenção, podendo ser liberado sob pagamento de fiança. A Lei determina também que o motorista que provocar um acidente depois de ingerir bebida alcoólica responderá por crime doloso (quando a pessoa tem a intenção de matar).

O auxiliar de escritório Anísio Melo acredita que a iniciativa em se desenvolver leis para a redução dos acidentes por conseqüência do álcool é válida, porém muito rigorosa. “A quantidade permitida é muito pequena e isso acaba não agradando quem bebe”, comenta.

O DJ André Luiz Viana afirma que tem consciência da importância da nova lei e, por isso, quando bebe, não dirige. “Hoje eu estou bebendo, mas não vou dirigir”, relata

De acordo com a Polícia Militar, a fiscalização está sendo feita em toda a cidade. Até o momento foram registrados 10 casos de motoristas que foram flagrados com o índice de álcool no sangue superior a 0,1 mg/l. Entre eles, dois durante a Expô. “Estamos aguardando o bafômetro e dentro de 30 dias estará a nossa disposição. Por enquanto, estamos trabalhando com exame de sangue ou o exame clínico”, revelam os policiais.

Depois de constatado o álcool no organismo do condutor e determinadas as respectivas punições, o motorista que não concordar poderá recorrer. As instituições que respondem pelas ocorrências municipais são o Detran (Departamento de Trânsito) e Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito), nas rodovias estaduais é o DER (Departamento de Estradas e Rodagem), e nas federais, o Conselho Nacional de Trânsito.

05 julho 2008

Um ano!!

Papel, caneta, câmera fotográfica (...). É momento de checar as informações!
Coletou dados? Ouviu fontes? Ok, tudo pronto. Vamos à próxima etapa...
Computador: Redação.
Lê, relê. Certo?
Manda pra diagramação.
Vêm os bonecos. Revisão.
Riscos e mais riscos, setas e círculos. É impressionante, mesmo que temos lido mil e uma vezes antes de mandar pra lá, sempre encontramos palavras que necessitam correções!
Volta pra diagramação.
Revisão de novo.
Agora sim, manda pra impressão.
E, finalmente: a distribuição...

Estou ficando louca? Hehe. Não, não.

Na verdade, o que relatei nessas poucas palavras foi o trabalho que desenvolvo no Jornal Tribuna Regional, aqui de Auriflama. Na última quarta-feira (2) comemorei um ano de estágio, um ano de aprendizado...

Com certeza é um momento que merece comemoração. Exceto a diagramação, semanalmente passo pelas etapas descritas. Uma experiência que levarei para toda a minha vida.

Confesso que, no início, tive sérias dificuldades em me adaptar ao jornalismo impresso. Primeiro que a oportunidade em trabalhar no Tribuna Regional me pegou de surpresa, pois eu estava ainda no 1º semestre de curso. Segundo, que a minha paixão sempre foi o rádio e a TV e quando fui convidada a escrever o Tribuna, eu estava estagiando no laboratório de telejornalismo da faculdade (TV Toledo). Eu não poderia ficar com os dois!

Foi uma escolha difícil. Os primeiros dias foram de pura aflição.
Embora eu tivesse a ajuda do Ricardo Augusto, jornalista que era responsável pelo jornal na época, eu ainda ficava me perguntando “será que eu vou me arrepender?”. Poxa, era da TV, minha paixão, que eu estava abrindo mão...

Em poucos dias a Tamyris, cursando o 3º semestre na época, chegou de viagem e, junto comigo, também assumiu os trabalhos. Momento em que o Ricardo saiu do jornal para trabalhar na Prefeitura, onde atua como Assessor de Imprensa.

Foi complicado, mas posso afirmar que eu e a Tamyris aprendemos muito nesse tempo. Até mesmo porque depois que assumimos esse compromisso não tínhamos outra escolha, era fazer ou fazer, rs. Algumas vezes brigando, outras sorrindo e porque não citar também as muitas situações que choramos...?

Exceto a diagramação, fazíamos de tudo. Eu escrevia, ela editava, nós revisávamos. Ela escrevia, eu editava, nós revisávamos. “Não seria melhor assim?”, “Será que está certo desta forma?”, “Preciso de ajuda. Como coloco essa informação neste texto?” (...)

Unidas vencemos os obstáculos e conquistamos um aprendizado que, nem que queiram, conseguirão arrancar de nós. Temos muito ainda que aprender, muito mesmo, e temos consciência disso. Mas não podemos negar que o pouco de experiência que adquirimos nesse período é algo muito importante para a nossa vida profissional.

Há cinco meses, nossa equipe aumentou. Nosso amigo Eduardo Martinez, jornalista formado no ano passado, agora também faz parte do grupo. Somos redatores, revisores e repórteres fotográficos enfrentando grandes desafios diariamente, amantes do jornalismo que estão na batalha, na busca por aprendizado. Além de nós, têm a Juliane (responsável pela diagramação), o Lucas (quem determina o que vai ser publicado ou não) e o Paulo Roberto (responsável pela publicidade).

Para fechar com chave de ouro essa minha comemoração, gostaria de compartilhar com os visitantes do Pensamentos, fatos e relatos, mais uma conquista: Hoje, sábado (5), Guzolândia, município vizinho de Auriflama, também ganhou um jornal: O Jornal da Cidade. A sua equipe é a mesma do Tribuna Regional. É o Jornal da Cidade, mais uma oportunidade que eu tenho de adquirir conhecimento e praticar aquilo que um dia escolhi como profissão.

“A alma do jornalista alimenta-se do espírito de aventura e do fascínio da descoberta de uma história não contada”.