29 maio 2008

Compartilhando...

Olá, amigos!

O texto que segue foi publicado no Jornal Tribuna Regional, em uma edição do mês passado. Achei que ficou bacana e gostaria de compartilhar com vocês que visitam o "Pensamentos, fatos e relatos...". Leia e reflita!

Editorial - 26/04/08
Por Angélica Neri

Confira:

Além da escola...

“A educação (...) criou uma vasta população capaz de ler, mas incapaz de reconhecer o que vale a pena ser lido”. A frase de G. Trevelyan retrata de uma maneira bem clara a atual realidade em que vivemos.

O papel da escola, a princípio, é mostrar às crianças o poder das palavras utilizando o método da alfabetização. São vogais por vogais, consoantes por consoantes, sílabas por sílabas e, enfim, capacitam-nas a conhecerem as palavras.

Com as letras também vem os números. Ah! Outro grande problema. Como conciliar tudo isso de uma só vez levando em consideração a pouca idade em que se inicia este ciclo?

Alguns alunos se esforçam para alcançar um domínio mais sólido, outros, porém, não têm esse mesmo interesse de ir além do que a escola ensina. Esse é o início de um aprendizado defasado.

Que as dificuldades existem todos nós sabemos, aliás, elas nos acompanham em várias situações por toda nossa vida e isso não é diferente nos primeiros anos de escola. É comum encontrarmos crianças que alegam se sentirem “perdidas” diante de tantas novas informações e, neste instante, a presença, o apoio e o incentivo familiar são fundamentais.

A partir do momento que a criança se sente segura e, mais do que isso, capaz de conhecer além daquilo que o professor já tenha passado para o restante da turma, ela estará adquirindo um novo e importante hábito: a vontade de buscar e aprender.

É seguindo este critério que crianças e adolescentes conhecerão o quanto é relevante abandonar as leituras fúteis do dia-a-dia como sites de relacionamento na internet ou outras revistinhas de pouco conteúdo, e se apaixonar pelo ato de conhecer coisas novas através de livros especializados.

Você já parou para pensar a quantidade de jovens pré-vestibulandos que se desesperam às vésperas das provas? Este é um grande exemplo de falta de amadurecimento intelectual. Foram acostumados assim, baseados somente nas aulas e, infelizmente, hoje sofrem com a falta de determinados conhecimentos, lamentando os anos perdidos e reconhecendo a falta que uma mudança de conduta os causou.

Conhecemos a luta dos professores e as barreiras que eles enfrentam na sala de aula, o tempo é curto e a falta de recursos é muita, o que os impossibilitam de expor todo o conteúdo necessário. É momento de pararmos de culpá-los pelo mau aprendizado que muitas vezes ocorrem e mudarmos nossa postura como pais, mães e irmãos. Pensem nisso!

27 maio 2008

Tá difícil?

Nada nessa vida é fácil e todos nós sabemos disso. O importante, nesse momento, é continuarmos a luta, pois só conhecerão a vitória aqueles que permanecerem na caminhada...

Força, valeu?!
Abraço!

22 maio 2008

Quem sou eu?

Nasci em um momento crítico e por muitas vezes fui censurado...

Cresci no meio de intelectuais que muitas vezes foram reprimidos por incentivar a minha popularidade...

Posso afirmar que embora muitos quisessem, não conseguiram impedir o meu crescimento. Pelo contrário, construí um grande império e conquistei milhares de corações...

Tentaram tapar a minha boca em várias situações importantes da sua vida, mas eu não permiti que isso acontecesse...

Quem sou eu?

Sou alguém que se entristece com facilidade ao ver que muitos daqueles que me amam são forçados a obedecer a regras capitalistas para sobreviverem...

Sou alguém que ainda recebe uma grande porção de ânimo ao saber que existem, ainda que sejam poucas, pessoas que defendem com unhas e dentes o compromisso que têm comigo, ou seja, com a verdade.

Sou alguém extremamente realizado, pois vejo aquela semente que foi plantada há vários anos, hoje gerando frutos por todo o mundo...

Para aqueles que querem seguir-me por status, já deixo claro: dinheiro e fama são pouquíssimos que conseguem...

Sou alguém que pode te afirmar: aqueles que me conhecem e decidem seguir-me por amor, jamais se arrependerão da escolha que fizeram...

Olha...

Posso não ter a capacidade de fazer chover dinheiro na sua vida...

Posso não ter a capacidade de te dar um horário fixo de trabalho e nem te garantir a quantidade de horas que vai dormir por dia...

Posso não ter a capacidade de te garantir uma vida conjugal feliz, pois seu companheiro ou sua companheira pode não entender aquilo que você pratica...

Posso não te garantir uma vida saudável, pois muitos são FRACOS e se deixam levar pelo vício do cigarro e do álcool...

Posso não te garantir emprego para o resto da vida, porque anualmente muitos profissionais entram no mercado...

E aí, já descobriu quem sou? Acho que ficou mais fácil...

Sou alguém que muitas vezes vê grandes talentos desperdiçados, pois se decepcionam com facilidade nas primeiras dificuldades que encontram...

Sou alguém que oferece inúmeros campos de atuação, mas são poucos os que decidem continuar o espinhoso caminho e têm a chance de conhecer a grandiosidade de trabalhar comigo...

Sou alguém que ainda promete muito para o futuro, mas só verão acontecer aqueles que se comprometerem a isso...

Mas, enfim, quem sou?
Eu sou o JORNALISMO!

Será que consegui passar a minha mensagem?
(Esforça-se e conquiste seu espaço!!!)

16 maio 2008

8ª SECOMT - Semana de Comunicação e Moda do Unitoledo

Os acadêmicos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, e Design de Moda do Centro Universitário Toledo de Araçatuba tiveram uma semana diferenciada com palestras, oficinas, concurso e festival de animatics. A SECOMT - Semana de Comunicação e Moda do Unitoledo aconteceu entre os dias 12 e 16 de maio.

Essa foi a primeira edição que reuniu os três cursos. Até 2006, o evento era somente para o Jornalismo, no ano passado o curso de Publicidade e Propaganda aderiu às atividades e, esse ano, os alunos de Design de Moda também fizeram parte da semana.

Segunda-feira, na abertura oficial, Rubens Yoshio Yoshida foi o palestrante da noite, falando sobre “Comunicação e Marketing Digital”. Na seqüência, foram exibidas as 14 videorreportagens participantes do 2º Concurso de Reportagens de TV e a votação era realizada ao sair do auditório. Eu, o Diuân Feltrin, o Cristiano Morato e o Rafael Lopes também concorremos.

Na terça-feira, os presentes acompanharam a palestra ministrada pelo Silvio Barbosa, da TV Gazeta, que abordou o tema “Mídia, tecnologia e TV digital”. Os alunos de Publicidade e Propaganda, neste dia, tinham a opção de participar da oficina de Corew Draw e Photoshop. Já os alunos de Moda, uma palestra sobre "Trajetória da Duo Moda”.

Na quarta-feira, uma surpresa. Lembra do concurso de videorreportagem que citei no início do texto? A videorreportagem que ganhou o maior número de votos foi o “Conteúdo Online” que, por acaso, é o trabalho que produzimos, rs. Será que eu, o Cristiano, o Diuan e o Rafa ficamos felizes? Ahh! Muito. A segunda colocação foi conquistada pela videorreportagem "Blogs", da minha grande amiga e irmã Tamyris Araujo, juntamente com seu grupo. O terceiro trabalho classificado foi o "Vc Repórter", com a voz de ouro da Iradio, minha amiga Natalí, e seus outros colegas.

Ainda na quarta-feira, os alunos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda acompanharam a palestra com Cássio Politi e Diogo Silva, que abordaram assuntos relacionados ao Mundo Virtual, o tema da semana, como, por exemplo, o Second Life. Para os alunos de Moda teve uma palestra na sala de Práticas Jurídicas.

Na quinta-feira participamos de uma Oficina de apresentação de TV, com a Profª Ms. Melissa Moura. Quem não se inscreveu, esteve acompanhando a exposição de trabalhos no laboratório de radiojornalismo. O curso de moda esteve no auditório, na participação de mais uma palestra.

Hoje, sexta-feira, a SECOMT será encerrada com um jogo de confraternização entre Publicidade e Propaganda, e Jornalismo. Os acadêmicos de Moda estarão na instituição, onde irão participar de mais um dia de aprendizado no auditório do Unitoledo.

O evento ainda não acabou, mas posso adiantar: Tudo foi muito bacana. Quero parabenizar a nossa coordenadora Karenine, assim como o Maurício, coordenador de Publicidade e Propaganda, a Jussara, coordenadora de Moda, e todos os envolvidos, pelo sucesso da 8ª Semana de Comunicação e Moda do Centro Universitário Toledo.

A seguir, acompanhe a nossa videorreportagem: As sonoras foram gravadas durante a visita que eu e o Cristiano fizemos ao jornal O Estado de S. Paulo, no final de abril, durante a Semana Estado de Jornalismo.

http://www.youtube.com/watch?v=RnHkn28M6i8

Quero agradecer a todos do laboratório de TV do Unitoledo pelo trabalho realizado. Pra quem não sabe, quase que a videorreportagem “Conteúdo Online” não existiu.

Cheguei de São Paulo no domingo, 27, descarreguei o material e copiei-o no CD. Na segunda-feira, 28, fui até a faculdade levar as nossas sonoras e lá recebi a notícia de que o formato que o vídeo estava gravado não era compatível com o Premiere – Programa de edição utilizado no laboratório.

Nossa, que falta de sorte! Bom, mas isso não nos abalou. Eu, o Rafa e o Diuân, que estávamos lá no momento, começamos a pensar em outra pauta. Enquanto isso, o Alessandro e o Diego sentaram em frente ao computador na tentativa de converter as gravações para outro formato e... conseguiram! :D

Felizmente foi possível utilizar as nossas gravações, porém, faltou um pouco de qualidade de imagem e áudio. Quanto à imagem nada pôde ser feito, mas a dificuldade em se compreender o que era dito foi reduzida, graças às legendas. Agradecemos a Gabi, que ouviu todo o conteúdo que tínhamos separado para a videorreportagem e as escreveu.

Obrigada também à Bia Longhini, que, pacientemente, me agüentou no MSN enquanto eu passava as imagens que eu queria que fossem utilizadas e foi a responsável pela edição, que ficou muitooo boa!

E, enfim, nossos agradecimentos a nossa professora Melissa Moura, que nos incentivou a participar do concurso, mesmo com a nossa pouco experiência.

13 maio 2008

Auriflama em Festa

Auriflama esteve agitada nos últimos dias. Desde a última quarta-feira (7) acontecia na cidade a 16ª Festa do Peão de Boiadeiro e Feira Agropecuária e Industrial. O evento, que foi encerrado no domingo (11), superou as expectativas dos organizadores.

Não participei todos os dias, mas estive por lá na quinta-feira e no sábado, a trabalho. Achei bem organizado.

Na quinta-feira teve o show da dupla Zé Henrique e Gabriel, fui ao Recinto, mas não esperei o show. Como era dia de fechamento do jornal, eu e a Tamyris aguardamos a abertura oficial, tiramos algumas fotos e voltamos para a redação (detalhe: viagem perdida, nem usamos aquelas benditas fotos... aff, uma loooonga história, mas blz).

Na sexta-feira Chitãozinho e Xororó estiveram na festa. Eu tinha atividade avaliativa na faculdade, então não pude ir, mas o pessoal que esteve por lá gostou.

No sábado, a cantora Wanessa Camargo animou a noite. Eu ia ao evento tirar algumas fotos e aproveitei para levar o gravador. Saí entrevistando o povo, as autoridades, inclusive a cantora Wanessa Camargo. Foi muito bacana!

Gostei da gravação e então resolvi levar o material para a rádio no domingo de manhã. Após gravar alguns offs, pedi para o meu grande amigo e excelente profissional Welington Sales, que estava trabalhando lá no momento, editar o áudio, já que o meu relacionamento com Sound Forge só é em estilo amador, rs.

A RETROSPECTIVA 16ª FESTA DO PEÃO DE BOIADEIRO E FEIRA AGROPECUÁRIA E INDUSTRIAL foi veiculada no radiojornal A voz da Cidade, na segunda-feira. Fiquei um pouco preocupada em levar uma tremenda bronca do patrão, porque ele não estava sabendo de nada(rs), mas, ao contrário, recebemos até elogios.
A iniciativa valeu a pena! :)

Confira o resultado deste trabalho - Produção e apresentação de Angélica Neri e edição de Welington Sales: http://www.divshare.com/download/4480294-045 e não esqueça de comentar.

(Ah! Agradeço ao meu amigo Clemerson Mendes por disponibilizar esse áudio na rede. Valeu mininuuuu!)

Abraço a todos!

10 maio 2008

Tentando entender “os porquês” da vida...

Amigos,

Antes de começar a escrever este post, eu gostaria de explicar que ele é simplesmente um desabafo. Não quero citar nomes, aliás, nem devo. Pra falar a verdade, nem quero me preocupar, neste instante, com erros gramaticais ou palavras que podem soar melhor. Eu quero apenas ESCREVER, para não DIZER.

É incrível como as coisas caminham bem por um determinado tempo, e quando nos acostumamos com elas, levamos um belo banho frio, não é?!
Por que? Por que? Por que?

São tantas as perguntas, mas, mais ainda, são as decepções. Como pode as pessoas enxergarem nossos erros com tanta facilidade e nossos acertos, ou pelo menos tentativas, serem a todo momento desprezados?

Como podem existir pessoas que falam aquilo que vem na cabeça e não pensam nas conseqüências disso pra aquele que ouve? São palavras profundas e ditas de qualquer maneira, que machucam, e são capazes de, em minutos, estragar uma noite, um final de semana, um mês... ou até mesmo desestruturar por muito tempo um relacionamento (de pai pra filho, entre irmãos, amigos, namorados ou até mesmo casais...)

Já tentei buscar uma solução que possa explicar esse jeito “não-humano” de ser, de muita gente. Mas está difícil. Reconheço, inclusive, que todos têm esse lado meio “estúpido” guardado no seu íntimo e que, às vezes, na raiva ou pressa, acaba cometendo um deslize involuntário, acabando por exteriorizar essa horrível característica. Porém, o que me choca é quando o que seria “ás vezes” assume um percurso rotineiro, aí sim, se torna amedrontador.

Observo em meu dia-a-dia uma pessoa que incansavelmente pede mudança, de tudo e de todos, mas, na verdade, nem sabe o que é isso. Julga negativamente sua família, mas não tem idéia do grande tesouro que possui.

Poxaaa! É tão difícil assim perceber que não é uma, duas ou três pessoas que sofrem com tais atitudes?

Na noite de quinta pra sexta-feira presenciei (e por que não dizer que participei?) de uma cena lamentável. Foram frases que marcaram. Confesso, deu uma “baqueada” legal em mim...
Sabe aquelas palavras que são ditas com a intenção de nos derrubar, nos enfraquecendo? Então, foi mais ou menos assim, e confesso, doeu. Porém, sofri infinitivamente mais por outra pessoa que amo muito e que não merecia passar por aquela situação. Queria poder fazer algo, mas infelizmente... não há nada a ser feito por mim.

Tento achar uma justificativa para esses e outros “porquês” da vida, mas está muito difícil.
Entendo que as dificuldades que enfrentamos hoje é o impulso que muitas vezes precisamos para, lá na frente, percebermos o nosso amadurecimento pessoal e o quanto somos capazes de crescer através dessas lutas. É isso e a Fé em Deus, que nos faz ainda estarmos firmes.

Eu ainda vou ver a mudança que o meu coração deseja, acredito nisso!
Chega de sofrimento, tem gente que precisa (e merece) ser feliz...

(PACIÊNCIA... tá?!)

05 maio 2008

Semana “tudo-de-bom”

Puxa vida, que atraso!

Prometi contar todos os detalhes da minha participação na Semana Estado e a aventura em Diadema, mas acabei sumindo... Mas vamos lá, ainda está em tempo!

Cheguei a São Paulo por volta das 6h30. O Cristiano, meu colega de sala, e a prima dele - a Andréa, já me esperavam no terminal rodoviário da Barra Funda. Seguimos à casa da Dona Izabel, mãe da Andréa, e fui muitooo bem recebida. Uma família de coração enorme!

Tomamos café da manhã, nos arrumamos, almoçamos e, enfim, rumo à sede do jornal O Estado de São Paulo.

A primeira palestra, sinceramente, não achei grande coisa. Sei lá, um tema legal, mas não pra quem estava em um “baitaaa” jornal como o Estadão e que tinha sede em ouvir e discutir assuntos relacionados ao jornalismo. O palestrante foi o Hugo Penteado, do Banco Real, que falou sobre o “Desenvolvimento Sustentável”.

O segundo dia foi beeeem mais gostoso. O assunto em pauta foi “O exercício da profissão com responsabilidade e qualidade” e, na ocasião, entrou como gancho o “caso Isabella”. Sobre isso falou o comentarista da TV Cultura, Renato Lombardi; também a chefe de reportagem do caderno Metrópole do Estadão, Luciana Garbin; e Ivaney Cayres, um delegado.

“Fotojornalismo” foi o tema abordado no dia 24, quinta-feira, com uma palestra bem dinâmica. O editor de fotografia, Juca Varella, e o repórter fotográfico, Paulo Pinto, contaram suas experiências e nos ensinaram muito.

No último dia, os jornalistas Hamilton dos Santos, da Editora Abril; Francisco Ornellas e Roberto Godoy, do Estadão, e mais uma coordenadora do curso de jornalismo da cidade de Mogi das Cruzes, falaram sobre “formação e o mercado de trabalho”, destacando o perfil do jovem profissional que o mercado espera encontrar. Eu gostei. Tudo muito bacana.

Saindo de lá, outra grande aventura! Hora de rever Diadema, cidade onde morei até os meus 9 anos de vida.

Liguei para a “tia Dina” - a mulher que cuidou de mim durante esse tempo em que eu residia lá e por quem guardo um imensooo carinho - e avisei que estava a caminho. (Já havia ligado na segunda-feira dizendo que eu iria, mas antes de chegar ao terminal resolvi confirmar a minha ida).

Ok. Tudo pronto.
Peguei o metrô na Sé e parti destino ao Jabaquara.
Que ansiedade! Após uma década... Dentro de minutos, eu veria a “Tia Dina” e as mudanças que ocorreram em Diadema, durante todo esse período.


Cheguei ao terminal do Jabaquara, peguei um ônibus e, enfim, vi a Igreja Católica. Aquele era meu ponto de referência. Eu lembrava da Igreja e do “Supermercado O Barateiro”, pois daquele local saía uma rua que me levava a casa da “Tia Dina”. “O Barateiro não existe mais, agora é o “Supermercado Compre Bem”, mas beleza, pelo menos a rua continua no mesmo lugar, rsrs...

Segui naquela direção, logo avistei uma padaria – aquela padaria é da minha época, rs! – aí tive certeza que estava no lugar certo. Caminhei um pouco mais e... cheguei!
Nossa, que alegria! Colocamos os assuntos em dia, comemos pizza, assistimos televisão e dormimos.

No sábado, acordei com a “Tia Dina” me chamando para atender ao telefone. Era a Sibelly, uma amiga minha da infância em Diadema, aproveitamos a oportunidade e saímos por lá.

A Sibelly me acompanhou por todos os cantos, hehe. Fomos à escola onde estudei, meu querido Centro de Estudos Júlio Verne; visitamos os lugares onde morei; também passamos pela “Praça da Moça”, uma praça onde meu pai me levava pra ouvir os “Bem-te-vis” cantarem (rs!); Nossa, tudo muitooo bom! Recordei muita coisa da minha vida!

Chegamos na “Tia Dina” por volta das 13h. A Sibelly foi embora, mas eu continuei por lá. A “Tia Dina” saiu pra fazer compras e eu preferi ficar assistindo televisão, pois estava muuito cansada. Ela chegou e nós almoçamos (huuumm, e que almoço!). Depois fomos até a sorveteria e aproveitei uma super sobremesa ao lado da minha querida “Tia Dina”.

Quando retornamos a casa dela, os batimentos do meu coração já não eram mais os mesmos. Era o momento de, mais uma vez, nos despedirmos. Preparei a malinha e ela me acompanhou até o ponto. No ônibus, as lágrimas escorriam e o brilho nos meus olhos demonstrava a tristeza que eu sentia naquele instante. Se houvesse alguma dúvida quanto ao carinho que eu sinto por ela e por aquela cidade, acredito que ali se encontrava a resposta.

“Xau, Diadema”...
Lágrimas que não cessavam, dor que não cabia no coração, enfim, tudo verdadeiramente sincero..