21 abril 2008

Férias!

Olá amigos!
A partir de amanhã, 22, estarei de férias do jornal e da rádio (Ufa! rs), mas continuo na luta.
Hoje embarco para São Paulo, onde participarei dos dias 22 a 25 da Semana Estado, na sede do jornal O Estado de S. Paulo - Uma semana de aprendizado com palestras e várias outras atividades.

Na sexta-feira, 25, após o encerramento do evento, vou matar a saudade da minha terrinha: Diadema, onde morei até os meus 9 anos. Desde que mudei para Auriflama, nunca mais voltei lá.

Nossa, que ansiedade!

Assim que eu voltar de viagem, com certeza, estarei retratando tudo aqui. Faço questão que meus amigos conheçam a minha aventura.

Pra encerrar, deixo uma frase que eu gosto muito:

"O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter." (Cláudio Abramo)

Grande e forte abraço!
Até a volta...

18 abril 2008

Morte da menina Isabella: O assunto do momento

Talvez ao ler esse título você já pensou "Ah! Isso de novo?". Eu respondo: SIM, de novo.

O que me levou a escrever a respeito deste assunto foi a minha indignação, não apenas pelo caso (este motivo é óbvio), mas também pelas constantes críticas que a mídia tem recebido por divulgar as informações apuradas.

A boca do povo diz:
“A televisão, o jornal, o rádio, tudo só fala disso”
“Ah! Isabella de novo...”
“Nossa, não tem outro assunto?”
(... e coisas do tipo)

Até aí dá pra “engolir”, afinal, sabemos que as pessoas esperam encontrar nos meios de comunicação coisas novas. Mas um outro comentário me assustou na noite de ontem (17). Um cidadão dizia: “Chega de Isabella! Eles pensam que somos bobos, todo mundo sabe que isso não vai virar nada. O que não fazem por uma audiência, né?!”.

Confesso que fiquei preocupada com essa interpretação. Tentei explicar o papel da mídia neste caso, mas pra falar a verdade, não sei se obtive êxito. A pessoa, que até o momento não sabia que eu era estudante de jornalismo, sacou na hora e parou de falar.

Poxa, então é essa a imagem que as pessoas têm dos meios de comunicação? Traz a divulgação dos fatos somente pela audiência? Eu tinha uma pequena noção a respeito disso, mas ao ver assim, frente a frente, nossa...

A verdade é que aquele espaço antes ocupado pela PAIXÃO de se noticiar os fatos foi substituído pelo CAPITALISMO – divulga aquilo que vende. Hoje em dia, infelizmente, há uma distorção, aos olhos do público, quanto à maneira em se fazer jornalismo. Para ele não existe mais a idéia do fazer por gostar, mas sim, do produzir pra vender. É uma pena que o trabalho dos jornalistas seja analisado dessa forma.

Paremos para refletir: Você é alguém que pensa como essas muitas pessoas? Você também acha que a mídia está “batendo muito na mesma tecla”? O caso da menina Isabella deveria receber menos cobertura?

Não quero manipular a sua opinião, pelo contrário, assim como estou me expondo, gostaria também de saber a sua.

Eu penso da seguinte forma: Os meios de comunicação estão muito presos a este caso sim, mas, nesse momento, é necessário. Você tem observado que a cada dia se tem algo novo sobre o crime? Este é um dos pontos positivos que podemos encontrar no trabalho realizado pelos jornalistas. Eles estimulam, através da divulgação dos fatos, a solução dos problemas. Será que as autoridades estariam tão empenhadas, como estão, se a mídia não estivesse em cima fiscalizando e cobrando por respostas?

14 abril 2008

Adeus ao jornalista Eduardo Martins...

Perdemos ontem um grande ícone de profissionalismo, garra, dedicação e amor pelo jornalismo. Vítima de insuficiência respiratória e de um tumor na bexiga, Eduardo Martins se foi, deixando aqui centenas de admiradores.

Eu, como futura jornalista que sou, deixo aqui as minhas palavras de gratidão ao nosso mestre da língua portuguesa. Pra quem não sabe, Eduardo Martins foi o autor do “Manual de Redação e Estilo” do Estadão, um instrumento muito utilizado no dia-a-dia dos profissionais da área.

Quanto mais conheço a história desse homem, mais o admiro e o vejo como um exemplo a ser seguido. Ele começou a trabalhar na Redação do Estado aos 17 anos de idade, primeiramente como colaborador e, mais tarde, sua garra e determinação permitiram que o jovem garoto se destacasse como redator, repórter, editor, entre outras funções que ocupou no Grupo Estado.

Amigos jornalistas e futuros jornalistas:
Vamos, a partir de agora, olharmos para o nosso futuro com outros olhos. É normal encontrarmos profissionais por aí que almejam somente prestígio e status, mas nós não podemos ser assim.

Eduardo foi um simples colaborador e hoje, em minha opinião, se transformou em um profissional de destaque no jornalismo. Ele não buscou somente aquilo que muitos desejam, mas ele foi à luta por aquilo que poucos se interessam: Ser reconhecido sim, mas não por qualquer motivo. O aprendizado da escrita e o conhecimento das técnicas o fizeram um JORNALISTA, POR MÉRITO.


“Aos 68 anos, costumava dizer, com muito orgulho, que esse foi o único emprego de sua vida, uma paixão profissional”, citou o Jornal O Estado de São Paulo, desta segunda-feira.

Foto: www.estado.com.br

12 abril 2008

E o tempo passa...

Olá, amigo (a)!
Agradeço mais uma vez a sua visita!
Como já disse em posts anteriores, a correria e o excesso de compromissos tem me tomado muito tempo nos últimos meses e, por isso, o blog está um pouco desatualizado - A última postagem ocorreu há uma semana!

Pra você ter uma idéia, olha só: Para a faculdade, livros e mais livros para ler, trabalhos e mais trabalhos para fazer, pautas para pensar... Nossa, que loucura! Além da correria de sempre na rádio e no jornal que eu trabalho.

Bom, mas vou tentando conciliar tudo de uma maneira que não prejudique nenhum lado. Nem mesmo o blog, certo ?!

Oh, tempo pra escrever algo bacana para postar aqui infelizmente não tive, aliás, acho que nem cabeça pra isso eu tive, rs. Mas, pra não deixar parado, gostaria de compartilhar com vocês um artigo que, fuçando, encontrei aqui no arquivo do jornal: é um texto meu, publicado em 15 de abril de 2005. Na época não trabalhava no jornal ainda e cursava a 2ª série do Ensino Médio. Confira:

Um ciclo de transformações
Os dias passam, os meses, e com eles, os anos. Diante de um mundo globalizado é inevitável que não ocorra transformações, sejam elas na parte tecnológica ou social. Antes da Consolidação das Leis Trabalhistas, os trabalhadores não tinham direito algum. Nem férias, salários fixos, o 13o salário nem passava pelas suas cabeças. E o famoso registro? Jamais haviam pensado nessa possibilidade.

Já embarcando nesse assunto, é importante destacar também o avanço que a mulher conquistou em anos de luta e perseverança. O voto que foi concedido, depois de muita injustiça, tornando assim, um país mais democrático.

A História nos revela muitas transformações, buscando sempre ressaltar a importância de mudar, renovar, enfim, evoluir, aceitando novos desafios. Mas é importante destacar que as mudanças podem trazer conseqüências favoráveis ou desfavoráveis ao aprimoramento humano. Quer um exemplo? Construções implantadas há dez anos, são consideradas antigas. Roupas do ano passado são consideradas fora de “moda”. Onde iremos chegar?

Ter uma continuação renovadora é muito bom, mas o fato de analisar pela aparência e avaliar o mundo de acordo com as “novas diretrizes”, faz com que as pessoas deixem de pensar no “melhor” e busquem o que está no “auge”.

Acontecimentos que não podemos permitir que se estendam é essa interpretação lastimável de que “tal roupa” não está sendo mais usada ou que aquele carro já está antigo, ou ainda, este celular já saiu de linha. Essas mudanças devem ser ignoradas, pois só existem, por visar capital. Devemos abandonar essa “tecnologia exploradora”.

Não podemos deixar a “tecnologia relevante” sem destaque. Com ela, a cada dia que passa, temos um novo avanço, uma nova idéia, um novo sonho e, podemos dizer também, um grande amadurecimento das pessoas.

Em décadas anteriores, quem imaginaria que seria possível conectar uma linha telefônica ao computador e, a partir disso, manter contato com pessoas de todo o mundo? Aliás, e quando se fala em internet via rádio, você já parou para pensar? Por freqüência de ondas, a informação é levada a vários lares. Algo tão simples aos olhos humanos, mas muito significante para a ciência.

O tempo passa, informações vão chegando, novas descobertas vão surgindo e novas “modas” vão se desenvolvendo. A passagem do ontem para o amanhã é considerado um período em que muitas transformações estão sujeitas a ocorrer. O hoje é algo presente e talvez já ultrapassado, que coisa não?!
Grande e Forte Abraço!
Obrigada pela visita..
Não esqueça de comentar :D

05 abril 2008

Meu Perfil...

Olá, amigos!
É muito bom recebê-los novamente em meu blog, viu?!
Visite-o sempre! :)

A postagem de hoje é um texto muito especial que, na verdade, não foi redigido por mim, mas fala sobre mim. É um perfil da minha vida que foi escrito pelas minhas grandes amigas Tamyris Araujo e Juliana Martins...

Confira:

Jeitinho de criança, sorriso de menina e atitude de mulher

Angélica Mariana Alves Neri nasceu no dia 15 agosto de 1989 na cidade de Auriflama, interior de São Paulo. Uma mulher com jeito de menina-moça, esforçada, que luta, independentemente das dificuldades, e que não apenas sonha, mas busca.

Trabalha desde os seus 12 anos e, ao contrário de muitas pessoas que lamentam por começar muito cedo, ela tem orgulho. Seu primeiro emprego foi no escritório de advocacia da sua tia Voine, por apenas um ano, em Auriflama.

Amante da comunicação, rádio e televisão são suas grandes paixões. Com apenas um telefonema para reclamar de um buraco na rua. Foi assim que a voz de Angélica foi descoberta. A partir deste dia, sua vida mudou, com somente 13 anos estreou no rádio com o seu programa, Novos Talentos, que foi ao ar no dia 08 de fevereiro de 2003, sábado, pela Rádio Nova Difusora de Auriflama. Após dois anos na emissora, Angélica ganhou o seu programa diário. Quem olha para ela não imagina o potencial de sua voz.

Com nome angelical, sempre teve muitos apelidos carinhosos. Gegê, o primeiro dado pela babá, Gê pela família materna, Má, pela família do pai. Gé, já com 13 anos, depois que começou a trabalhar na rádio. Neri, no 1º colegial, quando mudou para a escola de ensino médio, e na sala tinha mais de uma Angélica, para evitar confusões, o sobrenome foi a solução. Muitas maneiras para se referir a uma pessoa tão especial.

Hoje, ainda trabalha na Rádio Nova Difusora e no Jornal Tribuna Regional de Auriflama, exercendo a parte técnica e locução na rádio e no jornal a função de redatora e revisora. Ressalta que não tem uma rotina das melhores, mas consegue se manter firme, é feliz por isso. Angélica é um exemplo a ser seguido, por ser dedicada em tudo o que faz, é digna de reconhecimento.

Pele de mel, olhos escuros como a noite, e com traços de quem busca um futuro, cabelos ondulados e compridos até o meio das costas, sobrancelha grossa que fica em segundo plano por causa dos óculos, mesmo sendo discreto.

De estrutura alta e magra, mas não porque come pouco. Ela gosta especialmente de massas, mas não dispensa a sobremesa, ama doces, como ela se descreve, uma formiguinha.

Quieta, reservada, e algumas vezes vulnerável, se deixa levar por pessoas que não são amigas realmente. Com seu jeito meigo ainda consegue ver verdade e bondade em todas as pessoas, talvez uma qualidade, mas atualmente mais um defeito.

Unhas pequenas, devido ao hábito de roê-las. Está tentando parar, mas de vez em quando tem suas recaídas, e tudo volta à estaca zero.

Saudade, palavra que descreve o sentimento dela em relação à cidade onde passou o maior tempo da infância, da sua escola e dos amigos de lá de Diadema, localizada perto de São Paulo. Também algo recente, mas que deixou marcas por amar o que fazia: estagiar no laboratório de TV do UniToledo.

Simples e sonhadora, ao falar de sua família, desabafa que gostaria que todos fossem mais presentes e atuantes na sua vida. Essa ausência é notável, carente de carinho desde criança, ela conta que era pequena quando veio para Auriflama, sua mãe ficou ainda um ano em Diadema, só a via de 15 em 15 dias. Nunca gostou de matemática, ao contrário da mãe, que é professora da disciplina. Quando tinha dificuldades com as tarefas, a solução era o telefone. Marisa ensinava as continhas para a filha de 9 anos pelo telefone. Um ano de ausência materna.

Filha de pais separados desde o Natal de 2002. Quando fala sobre o assunto diz que foi melhor para todos na época, e diz que apoiou o ocorrido.

Uma garota estudiosa que cursa o terceiro semestre de Jornalismo do UniToledo. Inteligente e dedicada ela conta que tem medo de, por qualquer motivo, não terminar a faculdade.

Com um semblante de preocupação ela nos diz que sente saudades do passado e tem medo do futuro, e em público ri á toa, mas sozinha no quarto, chora. “Erro, mas aprendo, sofro, mas suporto!”

Tempo. Um grande problema para quem não sabe administra-lo bem. Angélica é desorganizada neste sentido, não consegue lidar bem com o pouco tempo que tem para fazer as suas coisas.

A mocinha cativa as pessoas. Quando ainda não a conhecem alguns podem pensar que é chata, talvez pela timidez, mas com a convivência é visível o seu jeito carinhoso de criança que conquista a todos que a cercam. Calma, mas quando lhe convém, sabe ser impaciente. Com seu suave jeito de falar consegue lidar com os mais difíceis problemas.

Evangélica, e devido a isto só usa saia. Uma história linda de amor a Deus, uma mudança completa no seu jeito de viver e em seus hábitos. Menina de muita fé e oração.

Como a maioria dos jovens, conectada no mundo virtual: sempre ligada ao msn, orkut e blog. Atenciosa e simpática com todos. Quem a procura encontra nela uma amiga sincera. Muitas vezes deixa de fazer as suas obrigações, de pensar em si mesma para pensar nos outros.

Uma pessoa que não acredita no seu potencial, achando que tudo o que faz está errado: pessimista. “Apesar disto, não me queixo das coisas, faço o que posso.”

Descrever a Gé em poucas palavra é complicado. Em meio a tantas, simples, determinada e sonhadora define bem a nossa amiga.

*AH! QUEM DERA EU FOSSE TUDO ISSO! HEHE
Embora eu acredite que elas exageraram um pouco, eu confesso: Ameiii isso :)
Obrigada, migah (Tamyris)!
Obrigada, Jú!
Deus abençõe vocês...

03 abril 2008

Que correria...

Olá, amigos!
Peço desculpas pela minha ausência. Nossa, que semana corrida!
Trabalhos e mais trabalhos da facul, jornal, rádio, e ainda, blog... a situação está complicada para o meu lado, viu?!

Para não deixar passar em branco, compartilho com vocês uma mensagem muito bacana que vi em um slide, durante uma palestra. Leia e reflita, vale a pena!

SER ou TER

O nosso corre-corre não nos deixa parar para perceber
se o que já temos já não é o suficiente para nossa vida
Nos preocupamos tanto em TER
Ter isso, ter aquilo, comprar isso, comprar aquilo
Os anos passam, e quando nos damos conta, esquecemos o mais importante:
VIVER E SER FELIZ
Às vezes, para ser feliz, não precisamos de tanto TER.
Podemos nos dar conta que o mais importante na vida é SER
Esse SER, tão esquecido muitas vezes, não é difícil de realizar
As pessoas precisam parar de correr atrás do TER
E começar a correr atrás do SER:
SER AMADO, SER GENTE...
Tenho certeza de que, quando somos,
somos muito mais felizes do que quando temos
O SER leva uma vida toda para se conseguir,
E o TER, muitas vezes, conseguimos logo.
Só que o SER não acaba e nem se perde,
Mas o TER pode terminar inesperadamente.
O SER, uma vez conseguido, é eterno
o TER é passageiro
E Mesmo que dure muito tempo, pode não trazer a felicidade
Tente SER e não TER
E você sentirá uma felicidade sem preço!
SER FELIZ!

Que você deixe de cobrar o que fez e o que não fez nesses anos, tente o mais importante:
SER FELIZ!!!

AUTOR DESCONHECIDO